Costa Rica e Chapadão do Sul estão entre os municípios com maior incidência de dengue em MS

Municípios acumulam altos índices de incidência, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde

Imagem de compartilhamento para o artigo Costa Rica e Chapadão do Sul estão entre os municípios com maior incidência de dengue em MS da MS Todo dia

Compartilhe:

Ícone Compartilhar no Whatsapp Ícone Compartilhar no Twitter Ícone Compartilhar por e-mail

Costa Rica e Chapadão do Sul despontam como dois dos municípios mais afetados pela dengue em Mato Grosso do Sul, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Entre janeiro e outubro de 2024, Costa Rica registrou 1.122 casos prováveis da doença, colocando a cidade em quarto lugar no ranking estadual, atrás de Ponta Porã, Chapadão do Sul e Coronel Sapucaia. Chapadão do Sul, com 1.657 casos confirmados, aparece em terceiro lugar.

As taxas de incidência da doença são preocupantes. Chapadão do Sul apresenta um índice de 5.314 casos por 100 mil habitantes, ocupando o terceiro lugar no estado.

Costa Rica, com uma taxa de 4.309, surge em quinto lugar. Apesar de uma diminuição recente, os dados acumulados desde o início do ano indicam que ambos os municípios enfrentaram altos índices de contaminação por dengue.

Mato Grosso do Sul registrou um total de 19.197 casos prováveis de dengue em 2024, com 15.966 confirmações até a 43ª semana epidemiológica, segundo o boletim da SES divulgado no último dia 31.

O estado também contabiliza 30 óbitos causados pela doença, com outros 17 ainda em investigação. Em Chapadão do Sul, duas dessas mortes foram confirmadas, ambas com vítimas que possuíam comorbidades como hipertensão e diabetes.

As vítimas fatais em Chapadão do Sul foram um idoso de 81 anos, que apresentou os primeiros sintomas em 19 de janeiro e faleceu em 7 de fevereiro, e um homem de 38 anos, que adoeceu em 20 de maio e morreu uma semana depois. Os óbitos trazem um alerta para a gravidade da doença, especialmente entre grupos mais vulneráveis.

A Secretaria de Estado de Saúde reforça a importância da prevenção, destacando a necessidade de eliminar focos do mosquito transmissor e alertando para os riscos do acúmulo de água parada.

Fonte: MS Todo Dia

Você também pode gostar de ler