Imagine levar alegria e conforto para os lares e comércios que sintonizam sua voz. É isso que o radialista faz, especialmente aqueles que têm paixão pela profissão. Este é o caso de Yure Silva, profissional de Costa Rica que completa 28 anos de carreira no próximo ano. Neste dia 7 de novembro, Dia do Radialista, ele conversou com a reportagem do MS Todo Dia sobre as alegrias e desafios do ofício.

Yure conta que seu interesse pela comunicação surgiu em 1994, quando ainda adolescente, começou a participar de eventos esportivos, anunciando os nomes dos times em quadras e campos durante campeonatos municipais. Foi nessa época que passou a ouvir rádios como Transamérica, Jovem Pan e Nova FM, de São Paulo, onde nasceu sua paixão pelo rádio. Em janeiro de 1997, recebeu o convite para trabalhar em sua primeira emissora em Costa Rica.

Segundo ele, o principal quesito para ser um bom radialista é gostar do que faz. Além disso, o aperfeiçoamento diário e a aceitação de críticas construtivas também são importantes. “Para ser um bom radialista, na minha opinião, o primeiro quesito é gostar do que faz. Depois tem a questão do conhecimento, se aperfeiçoar a cada dia, aceitar as críticas construtivas, afinal ninguém sabe tudo. Até mesmo um veterano tem algo a aprender com o iniciante”, diz.

Entre os muitos momentos marcantes de sua carreira, um episódio em particular permanece vivo na memória. “Eu sempre encerro meu programa com uma mensagem de otimismo e superação. E certa vez, uma pessoa em uma lanchonete onde fui jantar me pediu um abraço e me agradeceu com os olhos cheios d'água pela mensagem daquele dia, pois ela havia pensado em desistir da vida. Isso mudou muito minha maneira de ver o papel do radialista na sociedade”.

Yure também relembra momentos engraçados. “Sim, isso acontece sempre. Com as participações pelo WhatsApp hoje em dia, o ouvinte manda o áudio e a gente coloca no ar. Certo dia, um ouvinte mandou uma cantada para uma garota, porém errou o contato e mandou no WhatsApp da rádio. Tive que cortar o áudio na metade, porque estava indo para um caminho caliente demais”, lembra.

Um dos maiores desafios que enfrenta é expressar alegria constante ao vivo, mesmo em meio aos problemas. Ele destaca que, como qualquer ser humano, radialistas também têm momentos difíceis. “Somos seres humanos, temos problemas, desavenças, luto, brigas. Mas quando estamos no ar, temos que deixar isso fora do estúdio e dar o nosso melhor para o ouvinte”.

O que o motiva a continuar na profissão é o amor dos ouvintes e as histórias emocionantes que compartilham sobre a influência positiva do rádio em suas vidas. “Coisas que nunca imaginamos que poderiam acontecer, acontecem. E isso é muito gratificante, me emociona demais até hoje saber disso”, disse Yure.

No Dia do Radialista, a equipe do MS Todo Dia parabeniza a todos os profissionais da área.

Fonte: MS Todo Dia
Foto: Arquivo pessoal