Corpo de Bombeiros avalia Operação Pantanal 2024 e planeja ações para 2025

As ações, que envolveram bases avançadas, deslocamentos por terra, água e ar, e reforços aéreos, foram fundamentais para minimizar os impactos ambientais

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) apresentou nesta quarta-feira (11) os resultados da Operação Pantanal 2024, destacando as estratégias implementadas no combate aos incêndios florestais no bioma. As ações, que envolveram bases avançadas, deslocamentos por terra, água e ar, e reforços aéreos, foram fundamentais para minimizar os impactos ambientais, mesmo diante das condições extremas de seca histórica e escassez hídrica.

De acordo com o coronel Adriano Rampazo, subcomandante-geral do CBMMS, o planejamento logístico foi essencial para enfrentar um ano considerado atípico. “Desde o início, sabíamos que seria desafiador, mas as bases avançadas fizeram a diferença. Mesmo com a pior seca da história e previsões sombrias, conseguimos reduzir significativamente as áreas queimadas em comparação a 2020. Já estamos aprimorando nossa logística para 2025”, afirmou Rampazo.

As bases avançadas, instaladas em 13 pontos estratégicos do Pantanal, garantiram respostas rápidas e eficientes às ocorrências, além de proporcionar maior segurança às equipes. O trabalho integrado também envolveu reforço aéreo, como o uso de aeronaves air tractor, e acesso a áreas remotas por meio de travessias de balsa no Rio Paraguai.

O sargento Elcio Matheus Barbosa, especialista em combate a incêndios florestais, destacou as dificuldades enfrentadas no bioma, como a locomoção em terrenos de vegetação densa e de difícil acesso. Apesar disso, Barbosa ressaltou o compromisso das equipes. “A sensação de dever cumprido e a proteção ao meio ambiente nos motivam. O Pantanal é vida, um bioma fantástico que merece todo o nosso esforço”, disse.

O cabo Luiz Carlos Muller reforçou o impacto humano do trabalho, mencionando comunidades isoladas que dependem da atuação dos bombeiros. “Proteger o meio ambiente e as comunidades foi nossa prioridade. Em alguns momentos, tivemos que suspender o combate ao fogo para evacuar famílias em perigo”, relatou Muller.

A tenente-coronel Tatiane Inoue, que esteve à frente da Diretoria de Proteção Ambiental (DPA), destacou os avanços obtidos durante sua gestão e a importância da continuidade das políticas públicas ambientais. “O Estado é referência graças ao trabalho conjunto de diversos órgãos. Mato Grosso do Sul tem um compromisso firme com a neutralidade de carbono até 2030, e isso é refletido em investimentos e na capacitação do nosso efetivo”, afirmou.

O major Eduardo Teixeira, que assume a subdiretoria da DPA, já projeta as ações para 2025. “Manteremos as bases no Pantanal, que foram um exemplo positivo. Nosso objetivo é garantir presença constante do Estado nas áreas críticas e respostas ainda mais rápidas aos incidentes”, declarou.

A Operação Pantanal 2024 reafirma o compromisso do CBMMS em proteger o bioma e suas comunidades, consolidando Mato Grosso do Sul como referência no combate a incêndios florestais.

Fonte: MS Todo Dia

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