Na última sessão desta segunda-feira (10), foi aprovada a destinação do desvio do financiamento do Finisa para a construção de casas e terrenos.
A população de Costa Rica pode estar sendo enganada sobre a real situação da construção de casas populares no município.
O presidente da Câmara, Artur Baird, junto a alguns vereadores e até mesmo uma jornalista contratada, divulgaram nas redes sociais que o projeto já estaria aprovado e pronto para execução.
No entanto, a verdade é que o financiamento ainda precisa ser analisado e aprovado pela Caixa Econômica Federal e pela União Federal, o que pode levar anos ou até mesmo ser rejeitado.
A confusão começou na última sessão da Câmara Municipal, realizada na segunda-feira (10), quando os vereadores aprovaram uma alteração no destino dos recursos do financiamento Finisa (Financiamento à Infraestrutura e Saneamento). O valor desviado de R$ 3,5 milhões, que originalmente fazia parte de um montante de R$ 20.045.000,00 destinados a três grandes obras e aprovado pela caixa em 2.022, os vereadores aprovaram em cima do mesmo financiamento o obejeto para a infraestrutura de novas residências e doação de terrenos.
Contudo, o financiamento original ainda não foi totalmente liberado. Ele foi aprovado pela Câmara há três anos, mas e aprovado pela Caixa Econômica Federal e do Governo Federal diante as 3 obras importantes no municipio. Agora os vereadores aprova essa alteração somente na Câmara Municipal nesta última segunda-feira(10) e tenta enganar a população com promessa eleitoreira. O que os vereadores fizeram na última sessão foi apenas modificar o destino dos recursos dentro do projeto, mas sem garantir que haverá liberação do dinheiro.
Uma parte do dinheiro do financiamento está já em fase de repasse do financiamento para a construção da Policlínica , mas outros dois Projetos ainda não deram início que seria a CR-24(Anel Viário da Ms 223 interligando até MS-135 que tira o trânsito pesado dentro da cidade.
População enganada por informações falsas
A jornalista contratada pela Câmara, Cassiane, divulgou um vídeo nas redes sociais anunciando que as casas populares já seriam construídas com o financiamento recém-aprovado. O presidente da Câmara, Artur Baird, reforçou essa narrativa, omitindo o fato de que a mudança na destinação dos recursos ainda depende de análise e aprovação de órgãos federais para acontecer a doação de casas populares e terreno para população.
Vários vereadores também fizeram pronunciamentos enganando a população ao dizer que a construção das casas já estava garantida. No entanto, eles não explicaram que a Caixa Econômica pode levar anos para aprovar o financiamento, ou até mesmo recusar a alteração, já que o projeto original previa três obras essenciais para o município:
• Pavimentação do Anel Viário da MS-223 interligando a MS-135, desviando o fluxo de carretas da cidade.
• Construção do Centro de Especialidades Médicas(Policlínica) está em fase de construção e já recebe dinheiro deste financiamento.
• Ampliação da Fundação Hospitalar. Duas obras ainda não deu início aguardando o que será aprovado ou não.
Agora, parte desses recursos foi desviada para infraestrutura de moradias em bairros que sequer foram detalhados.
E surge a grande dúvida: por que tanto desespero em anunciar a doação de casas em Costa Rica? As eleições municipais se passaram recentemente.
Será que isso faz parte de acordos eleitorais? A população merece explicações e também quer saber: quando a Prefeitura irá construir casas com recursos próprios do município, sem depender de financiamentos que podem nunca ser aprovados?
Vereadores votam pelo desvio de recursos e justificam decisão
A proposta foi aprovada por 9 votos a favor e 2 contra. Os vereadores que aprovaram o desvio de R$ 3,5 milhões do financiamento foram:
- Jovenaldo da Fármacia
- Roseno
- Evair Gomes
- Alexsander Popó
- Lucas Gerolómo
- Artur Baird
- Evaldo Paulino
- Claudomiro Martins Rosa (Cocó)
Vice-Presidente o vereador Magno Almeida não compareceram a última sessão.
Os parlamentares favoráveis alegam que a mudança beneficiará a infraestrutura habitacional do município.
Já os vereadores Rosângela Marçal e Ailton Amorim votaram contra, argumentando que a alteração prejudica a execução das três obras essenciais já planejadas e pode colocar em risco o próprio financiamento, que pode ser rejeitado pelas instâncias federais devido às mudanças excessivas.
“Não somos contra a construção de moradias populares, mas contra o desvio de um financiamento que já deveria ter sido liberado totalmente para as 3 obras importantes. A Prefeitura arrecada mais de R$ 270 milhões por ano e não precisaria alterar esse financiamento se quisesse realmente investir em habitação. Além disso, qualquer modificação agora pode atrasar ainda mais a liberação do dinheiro, ou pior, fazer com que a Caixa Econômica nem aprove mais esse projeto”, declarou a vereadora Rosângela Marçal".
Financiamento pode demorar anos para ser liberado ou até ser negado
Desde que o projeto de financiamento foi aprovado em 2022, ele passou por diversos entraves burocráticos. Agora, ao modificar o destino de parte dos recursos, a Prefeitura terá que reenviar o projeto para análise da Caixa Econômica Federal e da União Federal, que precisarão avaliar se as mudanças são viáveis.
Esse processo pode levar anos e não há garantia de que a alteração será aceita. Se a Caixa não aprovar as mudanças, a cidade pode perder todo o financiamento de R$ 20.045.000,00, que já estava aprovado para as três obras essenciais.
A população questiona os vereadores:
• Por que a Prefeitura está remanejando um financiamento antigo ao invés de usar recursos próprios para construir moradias populares?
• Se a Caixa Econômica não aprovar a alteração, Costa Rica perderá todo o financiamento de R$ 20.045.000,00 destinado às obras já planejadas?
• Como os vereadores puderam anunciar a construção imediata das casas se o financiamento ainda depende de várias aprovações?
Saneamento básico ainda é um problema ignorado em vários bairros da cidade
Enquanto parte dos recursos será desviada para infraestrutura de novas moradias, bairros como: Santa Maria, Vale do Amanhecer, Novo Horizonte e Sonho Meu IV ainda sofrem com a falta de rede de esgoto e saneamento básico.
Hoje, cerca de 7.656 habitantes da cidade ainda não têm acesso a saneamento adequado. Muitas ruas nesses bairros permanecem sem rede de esgoto, obrigando moradores a usarem fossas sépticas, o que compromete a qualidade de vida da população.
A cidade tem arrecadação anual de mais de R$ 270 milhões, mas continua enfrentando problemas estruturais básicos.
População cobra por transparência
A verdade é que não há casas populares garantidas ainda. O que houve foi apenas uma mudança no projeto de financiamento que ainda depende de novas aprovações. Mesmo assim, o presidente da Câmara, Artur Baird, e alguns vereadores já divulgam nas redes sociais como se a construção fosse imediata, enganando a população.
Se a Caixa Econômica Federal não aprovar a mudança, a cidade pode perder tempo e dinheiro, enquanto obras essenciais seguem sem execução.
O Jornal MS Todo Dia estará acompanhando cada passo desse processo e informará a população sobre qualquer movimentação no Legislativo. Afinal, quem realmente está sendo beneficiado com essa mudança?
Denuncie os problemas do seu bairro! Faça indicações ao seu vereador ou entre em contato com nossa redação pelo WhatsApp (67) 99624-6412.
Fonte Jornal Ms Todo Dia
Foto e video: Divulgação
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