Mais um! Golpistas usam imagem de advogado e identidade falsa de promotor para enganar morador de Coxim

Homem perdeu mais de R$ 6 mil acreditando que receberia valores de ação judicial; na sexta (4), outra vítima caiu no mesmo golpe e perdeu mais de R$ 2 mil

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Um morador de Coxim, que não teve a identidade revelada, procurou a 1ª Delegacia de Polícia Civil nesta segunda-feira (7) após cair em um golpe aplicado por meio do WhatsApp. Ele perdeu R$ 6.356,00 ao acreditar estar tratando com seu advogado e com um suposto promotor de Justiça.

Conforme o boletim de ocorrência, o homem relatou que recebeu mensagens pelo aplicativo de um número com foto de perfil idêntica à de seu advogado. O golpista dizia que haviam vencido uma ação judicial e, inclusive, enviou o número correto do processo, o que aumentou a credibilidade do contato.

Logo em seguida, uma segunda pessoa entrou em contato, se apresentando como promotor de Justiça. Ele chegou a realizar uma videochamada com a vítima, mostrando o rosto e reforçando as orientações. Segundo o falso promotor, seria necessário efetuar o pagamento de algumas guias para a liberação do dinheiro referente ao processo.

Convencido da veracidade das informações, o morador realizou três transferências via PIX: R$ 1.328,00, R$ 2.700,00 e R$ 2.328,00 — totalizando R$ 6.356,00. Após os envios, os supostos representantes da Justiça pararam de responder. Foi quando a vítima percebeu que havia sido enganada.

O boletim foi registrado para fins bancários, com a vítima optando, neste momento, por não representar criminalmente contra os autores do golpe.

Segunda vítima em menos de dois dias

Este é o segundo caso semelhante na cidade. Na tarde de sexta-feira (4), um homem de 47 anos procurou a unidade da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim, também enganado por alguém que se passou por seu advogado.

De acordo com o boletim de ocorrência, o golpista entrou em contato com a vítima e pediu duas transferências bancárias, alegando que os valores seriam utilizados para a liberação de supostos créditos referentes a processos judiciais. Acreditando que realmente falava com seu representante legal, o homem fez os pagamentos de R$ 1.230,00 e R$ 1.160,00, totalizando R$ 2.390,00.

Ainda segundo o relato, a vítima não possui acesso direto ao aplicativo bancário, o que dificultou a conferência das transações em tempo real. Só depois percebeu que havia sido enganado.

O caso foi registrado como estelionato e será investigado pela Polícia Civil. Até o momento, não há informações sobre a identidade do golpista nem sobre a possibilidade de recuperar o valor perdido.
 
A Polícia Civil alerta a população sobre esse tipo de golpe, que tem se tornado cada vez mais comum, especialmente quando envolve transferências financeiras solicitadas por mensagens ou ligações telefônicas. Em situações assim, a orientação é buscar confirmação direta com o profissional ou a instituição envolvida antes de realizar qualquer pagamento.

Fonte: MS Todo Dia

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