A região norte de Mato Grosso do Sul lidera o avanço do plantio do milho da segunda safra 2024/2025, com 99,8% da área já cultivada até o dia 4 de abril, conforme dados do Projeto SIGA-MS. Apesar do ritmo acelerado, as lavouras da região não apresentam os melhores índices de condição do Estado.
Municípios como São Gabriel do Oeste, Coxim, Sonora, Camapuã, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso e Bandeirantes puxam o avanço na região norte, que supera a média estadual de 97,4%. O plantio também está praticamente finalizado nas regiões centro (98,6%) e sul (97,4%).
Até o momento, cerca de 2,04 milhões de hectares já foram cultivados em Mato Grosso do Sul, e a expectativa é que a safra atinja 2,1 milhões de hectares, número 0,1% superior ao registrado na safra anterior.
Apesar do bom andamento no plantio, as lavouras da região norte apresentam 91,7% das áreas classificadas como boas, índice inferior ao da região nordeste (98%) e oeste (96,7%), segundo o SIGA-MS.
Na média estadual, 74,1% das áreas estão em boas condições, 16,8% são consideradas regulares e 9,1% estão em situação ruim. As piores condições estão concentradas nas regiões Sul-Fronteira (55,2% boas) e Sul (32,1% boas), impactadas principalmente pela falta de chuvas e pelo calor excessivo.
O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) alerta para a possibilidade de agravamento da estiagem. A previsão para o trimestre de abril a junho é de chuvas abaixo da média histórica e temperaturas elevadas em grande parte do Estado, especialmente nas regiões oeste e sudeste.
Diante do cenário climático adverso, muitos produtores avaliam a diversificação de culturas como alternativa para reduzir os riscos relacionados ao clima e aos custos de produção.
Apesar dos desafios, a projeção é positiva quanto ao volume da produção. A expectativa é de colheita de 10,2 milhões de toneladas de milho nesta segunda safra, o que representa um crescimento de 20,6% em relação ao ciclo 2023/2024. A produtividade média esperada é de 80,8 sacas por hectare.
As informações são atualizadas semanalmente pelo Projeto SIGA-MS, coordenado pela Aprosoja/MS com apoio do Sistema Famasul, e são baseadas em vistorias técnicas realizadas diretamente nas propriedades rurais.
Fonte: MS Todo Dia
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