A Região Norte de Mato Grosso do Sul é a mais adiantada no plantio do milho da segunda safra 2024/2025, com 99,8% da área acompanhada já cultivada até o dia 11 de abril, conforme dados do Projeto SIGA-MS, coordenado pela Aprosoja/MS. O desempenho da região não se destaca apenas na velocidade do plantio, mas também na qualidade das lavouras: 92% estão em boas condições, índice superior à média estadual.
Ao todo, o Estado já plantou 97,4% dos pouco mais de 2 milhões de hectares destinados ao milho safrinha. A Região Centro segue com 98,6%, e a Sul com 97,4%, o que demonstra que o calendário agrícola segue dentro da normalidade na maior parte do território sul-mato-grossense.
Além do ritmo acelerado, o norte do Estado apresenta lavouras com melhores condições agronômicas. Segundo o boletim mais recente do SIGA-MS, apenas 7% das áreas apresentam condição regular e apenas 1% estão em situação considerada ruim. Municípios como São Gabriel do Oeste, Sonora, Camapuã e Pedro Gomes estão entre os que registram os melhores desempenhos.
Em São Gabriel do Oeste, por exemplo, 87% das lavouras foram avaliadas como boas, com os 13% restantes sendo consideradas regulares.
A projeção para a segunda safra de milho 2024/2025 indica um leve crescimento na área plantada em relação ao ciclo anterior, alcançando 2,103 milhões de hectares. A estimativa de produtividade é de 80,8 sacas por hectare, o que pode resultar em uma produção total de 10,2 milhões de toneladas — um aumento de 20,6% em comparação com a safra passada.
De acordo com a Aprosoja/MS, esse crescimento reflete o bom desempenho inicial das lavouras e o alinhamento com o potencial produtivo verificado nos últimos cinco anos no Estado.
O acompanhamento técnico realizado pelo SIGA-MS inclui visitas a campo em propriedades das principais regiões produtoras. As avaliações consideram aspectos como sanidade vegetal, presença de pragas, estande de plantas e desenvolvimento fisiológico.
Apesar dos números animadores, o relatório técnico traz um alerta: há risco de impacto climático nos próximos meses. A previsão é de chuvas abaixo da média entre abril e junho, além de temperaturas elevadas, fatores que podem comprometer parte do potencial produtivo das lavouras sul-mato-grossenses.
Fonte: Ms Todo Dia
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