Figueirão e Chapadão do Sul estão entre municípios com maior incidência de casos prováveis de dengue no norte de MS

Boletim da SES aponta dados preocupantes e reforça importância da vacinação e da prevenção contra o mosquito transmissor

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O novo boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (24) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) acende um alerta para os municípios do norte de Mato Grosso do Sul. Figueirão, Pedro Gomes e Chapadão do Sul apresentam alta incidência de casos prováveis de dengue nos últimos 14 dias e lideram os registros na região.

Somente neste período, Chapadão do Sul confirmou 112 casos prováveis, enquanto Figueirão registrou 42 e Pedro Gomes, 35. As estatísticas colocam esses municípios no grupo com índice elevado de notificações, segundo classificação da SES.

Outros municípios da região norte também apresentaram números relevantes, mas com incidência considerada média. São eles Costa Rica, com 35 casos prováveis; São Gabriel do Oeste, também com 35; Inocência, com 11; Paraíso das Águas, com 9.

Em todo o Estado, Mato Grosso do Sul já soma 9.229 casos prováveis de dengue em 2025, com 3.641 confirmações laboratoriais. O número de óbitos confirmados chegou a 9, e outros 8 ainda estão em investigação, segundo o boletim da 16ª semana epidemiológica.

Entre os municípios com mortes já confirmadas pela doença estão Inocência, além de Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi e Paranhos. A SES informou ainda que quatro das vítimas apresentavam comorbidades.

Vacinação é reforçada como estratégia de controle

Até o momento, 156.182 doses da vacina contra a dengue já foram aplicadas em Mato Grosso do Sul. O Estado recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses, destinadas ao público-alvo da campanha. O esquema vacinal consiste em duas doses com intervalo de três meses entre elas.

A vacina é recomendada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias, faixa etária que registra o maior número de internações por dengue.

Casos de Chikungunya também preocupam

Além da dengue, o boletim aponta que o Estado registrou 7.224 casos prováveis de Chikungunya, sendo 1.596 confirmados. A doença, que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, teve 17 casos registrados em gestantes e dois óbitos confirmados, nos municípios de Dois Irmãos do Buriti e Vicentina.

A SES reforça o alerta: em caso de sintomas, é fundamental procurar uma unidade de saúde e evitar a automedicação. Febre, dor no corpo, náuseas, manchas na pele e dores articulares são sinais comuns da dengue e da Chikungunya.

Atenção redobrada com a prevenção

Eliminar focos do mosquito é responsabilidade de todos. Tampar caixas d’água, limpar calhas, não deixar água parada em vasos e pneus, e usar repelente são medidas simples que salvam vidas.

A Secretaria de Estado de Saúde alerta que o combate ao Aedes aegypti precisa ser constante e coletivo, principalmente durante o período chuvoso — quando há maior proliferação do mosquito.

Fonte: MS Todo Dia

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