Homem é condenado a 70 anos de prisão por abusar sexualmente de quatro irmãs e enteada em Paranaíba

Pais das vítimas também foram condenados por omissão diante dos crimes

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Um homem foi condenado a 70 anos de prisão, em regime fechado e sem direito a benefícios, por cometer abusos sexuais contra cinco vítimas em situação de especial vulnerabilidade, incluindo suas quatro irmãs e a filha de sua madrasta, em Paranaíba. A sentença foi proferida pelo Poder Judiciário no último dia 29 de abril, após investigação conduzida pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) do município.

De acordo com a Polícia Civil, os crimes de estupro e estupro de vulnerável ocorreram de forma reiterada ao longo de oito anos. As investigações revelaram um padrão contínuo de abusos, com episódios cometidos em contexto familiar e marcado pela vulnerabilidade das vítimas.

A delegada Eva Maira Cogo, responsável pelo caso, afirmou que a apuração foi feita com rigor técnico e sensibilidade, respeitando os protocolos de proteção às vítimas. O trabalho investigativo incluiu oitiva em depoimento especial, provas testemunhais e laudos periciais que comprovaram os crimes. A prisão preventiva do acusado foi solicitada durante o processo para interromper o ciclo de violência e preservar a ordem pública.

Além do autor, os genitores das quatro irmãs também foram responsabilizados criminalmente e condenados a 14 anos de prisão por terem conhecimento dos abusos e se omitido, não realizando nenhuma denúncia ao Sistema de Justiça.

“A condenação representa não apenas a resposta penal proporcional à gravidade dos crimes, mas também o reconhecimento da atuação estratégica e sensível da Polícia Civil frente a delitos contra a dignidade sexual. O caso reafirma a importância da denúncia e da confiança da população nas instituições de proteção e justiça”, ressaltou a delegada.

A Delegacia de Atendimento à Mulher reforça a importância de denunciar casos de violência sexual, destacando que o silêncio contribui para a permanência de crimes que violam profundamente os direitos e a dignidade das vítimas.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Divulgação/PCMS

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