Superlotação nas UTIs pediátricas leva Saúde de Paraíso das Águas a emitir alerta à população

Secretaria pede ajuda das famílias diante de colapso no sistema de saúde e reforça que “o cuidado começa em casa”

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Diante da superlotação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas em todo o estado, a Secretaria Municipal de Saúde de Paraíso das Águas divulgou uma carta aberta à população nesta terça-feira (20), alertando sobre a gravidade da situação e pedindo ajuda urgente das famílias para conter o avanço de casos graves em crianças.

No documento, assinado pelo secretário de Saúde, Ueder de Paula, o município relata que não há mais leitos disponíveis para crianças com síndromes respiratórias e que vários municípios têm recorrido a UTIs aéreas diante da ausência de vagas nos hospitais. “Estamos operando no limite, e mesmo com todo o esforço da nossa equipe, não conseguimos superar sozinhos esse cenário de colapso”, afirma o secretário.

Nos últimos dias, segundo o texto, o município enfrentou situações angustiantes em que não foi possível transferir crianças em estado grave por falta de leitos pediátricos. A carta alerta que o colapso do sistema de saúde exige ações imediatas da população, especialmente no que diz respeito à prevenção e aos cuidados com sintomas gripais em crianças.

A Secretaria orienta que pais e responsáveis devem:

  • Procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima ao identificar sintomas gripais, febre, tosse ou falta de ar nas crianças;
  • Evitar aglomerações e locais fechados;
  • Redobrar os cuidados em casa, na escola e em ambientes coletivos.

“Não temos leitos disponíveis, e já enfrentamos momentos de aflição aguardando por uma vaga que não vinha. É hora de cada família assumir sua responsabilidade”, reforça Ueder de Paula, acrescentando que o cuidado começa em casa, com atenção e prevenção.

A carta encerra com um apelo por união, responsabilidade e sensibilidade, destacando que, apesar do empenho dos profissionais de saúde, é necessário agir coletivamente para proteger as crianças e evitar que o cenário se agrave ainda mais.

Fonte: MS Todo Dia

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