Em Brasília, Eduardo Riedel afirma que Reforma Tributária não pode impactar fontes de investimentos

Líderes Estaduais unem Forças para garantir a preservação de recursos estratégicos na Reforma Tributária em discussão

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Os governadores dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Pará e Goiás reuniram-se em Brasília nesta quarta-feira (23) para discutir a preservação dos fundos de compensações na reforma tributária em curso. Eduardo Riedel, governador de Mato Grosso do Sul, enfatizou a importância de manter esses fundos, que têm sido vitais para investimentos em suas respectivas regiões, em áreas como rodovias, infraestrutura e atratividade para empresas. 

Junto aos governadores Mauro Mendes (Mato Grosso), Ratinho Jr (Paraná), Helder Barbalho (Pará) e Ronaldo Caiado (Goiás), Riedel destacou a relevância dos fundos de investimentos lastreados em contribuições de cadeias produtivas para o desenvolvimento econômico dos estados. O montante em questão é significativo: Mato Grosso do Sul possui R$ 1,6 bilhão, Pará quase R$ 2 bilhões e Mato Grosso mais de R$ 3 bilhões. 

Riedel reforçou que esses recursos são cruciais para manter a competitividade dos estados e promover o crescimento por meio de investimentos estratégicos. "Não há nem o que se discutir em relação a algo que está a mais de 20 anos em vigor, com contribuição e que não se desestabiliza de maneira alguma o conceito da reforma tributária", afirmou o governador, expressando seu apoio à reforma enquanto destaca a importância dos fundos. 

A união dos governadores do Centro-Oeste, juntamente com o Pará, nesta reunião serviu para alinhar estratégias e argumentos em relação à preservação desses recursos essenciais. A sessão plenária do Senado prevista para a próxima terça-feira (29) promete ser um marco importante nas discussões da reforma tributária, com os 27 governadores levando suas posições e preocupações. 

Governador Riedel enfatizou que a próxima semana será dedicada a ressaltar a relevância dos fundos de compensações para o desenvolvimento regional. Além disso, ele comparou o pedido à continuidade do benefício concedido à Zona Franca de Manaus, uma questão levada pelo estado do Amazonas ao relator Eduardo Braga. 
 

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