Chikungunya já matou seis idosos em MS em 2025 e número se aproxima do total registrado em nove anos

Com alta de quase 300% nos casos, Estado vive avanço preocupante da doença transmitida pelo Aedes aegypti

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Seis pessoas morreram vítimas da chikungunya em Mato Grosso do Sul somente nos primeiros cinco meses de 2025. O número de óbitos já se aproxima do total registrado entre 2015 e 2023, período em que foram confirmadas sete mortes pela doença em todo o estado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

A vítima mais recente foi um idoso de 82 anos, morador de Fátima do Sul, a 237 km de Campo Grande. Portador de hipertensão arterial, ele morreu no dia 19 de maio em decorrência das complicações causadas pela arbovirose.

De acordo com a SES, os casos prováveis da doença aumentaram 297,7% na comparação entre o acumulado de 2025 e os registros dos últimos 12 meses. A alta acende alerta nas autoridades de saúde, especialmente em municípios de menor porte populacional, onde o impacto no sistema de atendimento é mais sensível.

Entre as cidades com maior incidência nas últimas semanas estão Maracaju, Jateí, Caracol, Antônio João, Ivinhema, Taquarussu e Sonora. A maioria das vítimas fatais também era moradora do interior do estado e tinha idade avançada.

Confira a lista dos óbitos confirmados até agora:

  • Homem de 84 anos, de Dois Irmãos do Buriti (sem comorbidades) – faleceu em 4 de fevereiro
  • Mulher de 86 anos, de Vicentina (com diabetes e doença hematológica) – faleceu em 7 de abril
  • Homem de 79 anos, de Naviraí (com hipertensão arterial) – faleceu em 5 de abril
  • Homem de 96 anos, também de Vicentina (sem comorbidades) – faleceu em 26 de abril
  • Homem de 83 anos, de Terenos (com cardiopatia) – faleceu em 15 de abril
  • Homem de 82 anos, de Fátima do Sul (com hipertensão arterial) – faleceu em 19 de maio

Diante do avanço da chikungunya, a SES reforça a necessidade de medidas preventivas contra o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. As orientações incluem a eliminação de criadouros com água parada, uso constante de repelentes e procura por atendimento médico imediato ao surgirem sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações e manchas na pele.

Fonte: MS Todo Dia

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