Casal é condenado por latrocínio de homem encontrado amarrado em plantação de algodão em Chapadão do Sul

Réus receberam penas de até 23 anos por roubo seguido de morte e ocultação de cadáver; crime chocou a cidade pela brutalidade

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Dois réus foram condenados pela Justiça de Chapadão do Sul por latrocínio e ocultação de cadáver de Sidnei Batista, de 50 anos, morto em 28 de junho de 2024. A vítima foi sequestrada de casa e encontrada dias depois com mãos e pés amarrados, com um tiro na cabeça, em meio a uma plantação de algodão na saída para Chapadão do Céu (GO).

A sentença foi proferida após atuação da 2ª Promotoria de Justiça de Chapadão do Sul. Um dos envolvidos recebeu pena de 23 anos e 9 meses de reclusão. A outra ré foi sentenciada a 22 anos e 6 meses, ambos em regime fechado.

O caso ganhou notoriedade na época pela frieza do crime. Segundo as investigações conduzidas pelo GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), o casal invadiu a casa de Sidnei, o obrigou a entrar em sua caminhonete Chevrolet S10 e o executou.

O objetivo era roubar o veículo, que foi posteriormente negociado por drogas e dinheiro com um terceiro envolvido. O corpo de Sidnei foi localizado em estado avançado de decomposição, com sinais claros de execução. O assassinato e a ocultação do cadáver como forma de despistar a polícia geraram grande comoção em Chapadão do Sul.

Durante as diligências, o veículo foi encontrado em frente a uma residência no Bairro Universitário, em Campo Grande, com impressões digitais que levaram aos autores. Uma mulher foi contratada por R$ 200 para esconder a caminhonete, que seria revendida por R$ 1 mil e 100 gramas de cocaína a um preso da Máxima da capital.

Além do casal condenado pelo latrocínio, um terceiro réu também foi responsabilizado por receptação do veículo roubado. Ele foi condenado a 2 anos, 1 mês e 15 dias de prisão, após o Ministério Público comprovar que ele sabia da origem ilícita da caminhonete.

A atuação integrada do GARRAS, da perícia papiloscópica e do Ministério Público foi fundamental para que o caso tivesse desfecho em menos de um ano. A vítima, Sidnei Batista, foi sepultada em Mariluz, no Paraná.

Fonte: MS Todo Dia

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