A segunda safra de milho segue com desempenho positivo na região norte de Mato Grosso do Sul. Boletim divulgado nesta quarta-feira (11) pela Aprosoja/MS revela que 89% das lavouras apresentam boas condições, enquanto 7% são classificadas como regulares e apenas 4% estão em situação considerada ruim. Os dados constam no relatório semanal do Projeto SIGA-MS, coordenado pela entidade.
A área monitorada inclui municípios como São Gabriel do Oeste, Sonora, Coxim, Camapuã e Pedro Gomes. Segundo a Aprosoja/MS, a maioria das lavouras encontra-se entre os estádios fenológicos R3 e R5, fases importantes do enchimento e maturação de grãos.
Técnicos de campo realizaram vistorias nas propriedades e constataram boa saúde das plantas, com baixa incidência de pragas e doenças. Entre as principais plantas daninhas observadas estão capim-vassourinha, capim-pé-de-galinha, capim-carrapicho e trapoeraba.
Quanto às pragas, a presença foi considerada baixa para cigarrinha (Dalbulus maidis), percevejo-barriga-verde (Dichelops furcatus), lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea). As doenças mais registradas foram enfezamento vermelho e enfezamento pálido, também em baixa escala.
O bom resultado observado até agora está relacionado ao volume de chuvas registrado durante o mês de abril, beneficiando especialmente as áreas que estavam entre os estádios V10 e R2, que correspondiam a cerca de 50% das plantações à época.
Apesar do cenário positivo, a Aprosoja/MS alerta para riscos climáticos nos próximos meses. A possibilidade de estiagem e geadas até o fim do ciclo preocupa os produtores. Uma frente fria registrada no fim de maio provocou geadas leves nas regiões centro e sul do estado, mas sem impactos relevantes para as lavouras do norte.
A colheita do milho deve começar a ganhar força em julho, com término previsto para a última semana de agosto.
No mercado, a saca de 60 kg de milho é cotada, em média, a R$ 51,90 no estado. A soja, principal cultura da safra de verão, registra média de R$ 116,87 por saca.
Mesmo com os desafios climáticos no horizonte, a região norte se consolida como uma das mais produtivas nesta segunda safra de milho em Mato Grosso do Sul.
Fonte: MS Todo Dia
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