Mãe de bebê morta após estupro é levada ao quartel da PM por segurança após protesto em Camapuã

População se revoltou com caso de abuso e morte de criança; pai confessou o crime e está preso

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A Polícia Militar de Camapuã confirmou, na manhã deste sábado (12), que a mãe da bebê de 1 ano e 9 meses, morta após ser estuprada na quarta-feira (9), foi levada ao quartel da corporação após um protesto ocorrido na tarde desta sexta-feira (11), na Rua Tocantins, bairro Vila Industrial. A medida foi tomada para garantir a integridade física da mulher, diante da forte comoção e revolta popular que tomaram conta da cidade.

De acordo com a PM, dezenas de pessoas, em sua maioria mulheres, se reuniram em frente a uma residência onde, segundo rumores, a mãe estaria escondida. Com cartazes, palavras de ordem e pedidos de justiça, o grupo permaneceu no local por mais de quatro horas.

O clima de tensão levou a Polícia Militar a ser acionada, para evitar qualquer tipo de confronto e proteger os moradores da região. A manifestação foi encerrada de forma pacífica após a chegada da imprensa local, que deu voz às manifestantes. Pouco depois, a Polícia confirmou que, por segurança, a mãe da criança foi conduzida ao quartel.

Segundo o boletim policial, a bebê já chegou sem vida ao hospital, com ferimentos compatíveis com violência sexual. Em depoimento, a mãe disse ter trocado a fralda da filha ainda pela manhã, sem perceber sinais de agressão.

A Polícia Civil investiga se houve omissão por parte dela, mas até o momento não há indícios concretos de participação direta no crime. Ela permanece em liberdade e segue sendo investigada.

O pai da criança, de 28 anos, foi preso em flagrante. Ele confessou o abuso e o assassinato da filha. Um laudo pericial confirmou a violência, e ele segue como principal suspeito.

Em depoimento, ele relatou ter cometido o abuso na bebê enquanto mantia relação sexual com a ex, mãe da criança. Questionado se a ex viu o crime, ele contou que não, uma vez que havia aproveitando uma posição especifica com ela para começar o estupro. Além disso, o suspeito detalhou que a criança não esboçou reação, uma vez que por conta da traqueostomia não emite sons ao chorar.

O caso gerou profunda comoção em Camapuã, relata o site local Navega MS. Desde a confirmação do crime, a cidade vem registrando protestos e grande mobilização popular.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Reprodução/Navega MS

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