Sophie completaria 1 ano nesta segunda, mas lembrança é marcada por luto e saudade da família em Chapadão do Sul

Bebê e a mãe, Vanessa, foram assassinadas em Campo Grande; família é de Chapadão do Sul e ainda vive o impacto da tragédia

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Nesta segunda-feira (14), a pequena Sophie Eugênia Borges completaria 1 ano de vida. A data, que deveria ser de festa e alegria, se transformou em um dia de luto e saudade para os familiares da bebê e da mãe dela, Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, assassinadas em maio deste ano, em Campo Grande.

Com família de Chapadão do Sul, mãe e filha deixaram a cidade inteira comovida. A dor da ausência foi expressa pela tia e madrinha de Sophie, Wesla Kênia, que publicou um vídeo nas redes sociais relembrando um momento de carinho com a afilhada.

Nas imagens, Sophie aparece sorrindo no colo da tia, enquanto tenta, entre risos, cantar parabéns com ela.Na legenda, Wesla traduziu o sentimento da família:“Parabéns, minha eterna princesa. Sei que hoje no céu está acontecendo o aniversário mais lindo de todos. Sophie, a dinda te ama muito. Que os anjos te deem todos os abraços que não pudemos te dar, minha linda estrelinha.”

A família revelou que preparava com carinho a comemoração do primeiro aniversário da bebê. Em uma publicação feita logo após o crime, a tia desabafou sobre os planos interrompidos pela tragédia.

“Tínhamos tantos planos para o seu aniversário, pequena. A dinda não teve tempo para nada. A tia não sabia para poder tirar vocês daí. Que dor, meu Deus”, escreveu Wesla.

O crime

Sophie e Vanessa foram assassinadas na tarde de 26 de maio dentro da casa onde viviam, no bairro Jardim São Conrado, em Campo Grande. O autor do crime foi o próprio pai da bebê e companheiro de Vanessa, João Augusto Borges, de 21 anos, que usou golpes de mata-leão e esganadura para matar mãe e filha.

Após cometer o crime, João voltou ao trabalho normalmente. À noite, ao retornar para casa e perceber que os corpos já exalavam odor, colocou os cadáveres no carro e dirigiu até uma área de mata no bairro Indubrasil, onde ateou fogo nos corpos antes de fugir.

Na manhã seguinte, ele procurou a 6ª Delegacia de Polícia Civil para registrar o suposto desaparecimento das vítimas. No entanto, a polícia já havia cruzado dados com informações da família e rastreado o veículo usado no crime. Diante das provas, João confessou o duplo feminicídio.

À polícia, ele alegou que os assassinatos foram motivados por desentendimentos no relacionamento e o medo de ter que pagar pensão alimentícia caso ocorresse uma separação. João está preso preventivamente e irá responder por feminicídio qualificado e destruição de cadáveres.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Reprodução/Redes sociais

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