MS alcança 4º lugar no Brasil em transplantes de fígado menos de um ano após início das cirurgias

Estado realizou 45 procedimentos desde julho de 2024 e se destaca em taxa por milhão de habitantes

Imagem de compartilhamento para o artigo MS alcança 4º lugar no Brasil em transplantes de fígado menos de um ano após início das cirurgias da MS Todo dia

Compartilhe:

Ícone Compartilhar no Whatsapp Ícone Compartilhar no Twitter Ícone Compartilhar por e-mail

Menos de um ano após iniciar os transplantes de fígado, Mato Grosso do Sul já ocupa a 4ª colocação no ranking nacional de procedimentos por milhão de habitantes. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) e referem-se ao primeiro trimestre de 2025. O Estado registra uma taxa de 17,9 transplantes por milhão, ficando atrás apenas do Distrito Federal (48,3), Paraná (21,0) e Ceará (18,6).

A marca representa um avanço expressivo para o sistema de saúde pública sul-mato-grossense, que passou a realizar transplantes hepáticos em julho de 2024, após autorização do Ministério da Saúde. Desde então, 45 cirurgias foram realizadas no Hospital Adventista do Pênfigo, sob coordenação do cirurgião Gustavo Rapassi.

“O resultado reforça o compromisso do Estado com a ampliação do acesso a procedimentos de alta complexidade”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa. “A habilitação da equipe e da unidade hospitalar permitiu que, em menos de um ano, alcançássemos uma posição de destaque nacional.”

A coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Claire Miozzo, também celebrou os números e atribuiu o desempenho ao planejamento e à qualificação técnica das equipes. “A implantação do transplante hepático é um marco para Mato Grosso do Sul. Estruturamos um serviço eficiente, com equipe especializada e suporte hospitalar adequado, garantindo mais segurança e conforto aos pacientes.”

O início dos transplantes no Estado tem impacto direto na vida dos pacientes que, até então, precisavam ser transferidos para outras unidades da federação para realizar o procedimento. Com a mudança, houve ganho em agilidade, resolutividade e na qualidade da assistência prestada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso do Sul.

O avanço também amplia as possibilidades de cuidado em casos graves de insuficiência hepática, reforçando a autonomia do sistema estadual de saúde e a capacidade de resposta a demandas de alta complexidade.

Fonte: MS Todo Dia

Fotos: Equipe de Transplante de Fígado do Hospital Adventista do Pênfigo

Você também pode gostar de ler