Escavações na Gruta da Mesa revelam vestígios de megafauna e modos de vida antigos em Alcinópolis

Trabalho coordenado por arqueóloga Lia Brambilla conta com equipe internacional e busca reconstruir ocupações humanas pré-coloniais

Imagem de compartilhamento para o artigo Escavações na Gruta da Mesa revelam vestígios de megafauna e modos de vida antigos em Alcinópolis da MS Todo dia

Compartilhe:

Ícone Compartilhar no Whatsapp Ícone Compartilhar no Twitter Ícone Compartilhar por e-mail

A terceira campanha de escavações arqueológicas na Gruta da Mesa, localizada no Monumento Natural Serra do Bom Jardim, em Alcinópolis, está em pleno andamento. A ação integra o projeto Trilha Rupestre, coordenado pela arqueóloga Lia Brambilla, com coordenação de campo do professor André Soares.

Iniciado em 2023, o trabalho tem como objetivo principal reconstruir o cenário de ocupações humanas pré-coloniais na região, contribuindo para o entendimento da presença e dos modos de vida dos primeiros grupos humanos que habitaram o território brasileiro.

Imagem 525250566_18073829162060509_375246255375811759_n

Nesta nova etapa, os trabalhos de escavação contam com uma equipe multidisciplinar formada por estudantes de diversas universidades brasileiras, como as de Santa Maria (RS) e Criciúma (SC). A campanha também ganhou reforço internacional com a participação de uma estudante filipina, atualmente mestranda no Instituto Politécnico de Tomar, em Portugal.

A diversidade de origens e formações tem enriquecido os debates acadêmicos e as interpretações dos achados. Entre os principais vestígios identificados até o momento estão ferramentas líticas, pedras lascadas, carvões utilizados para datação e evidências de megafauna.

Imagem 524900290_18073829228060509_6031090008835477714_n

Esses materiais sugerem uma ocupação complexa da região ao longo do tempo e abrem novas possibilidades de investigação sobre os modos de vida dos grupos humanos ancestrais.

Além das descobertas científicas, o projeto também cumpre importante papel na formação acadêmica de novos arqueólogos e na promoção do intercâmbio científico internacional, aproximando pesquisadores e instituições de diferentes países em torno do patrimônio arqueológico de Mato Grosso do Sul.

Fonte: MS Todo Dia

Fotos: Igor Caetano

Você também pode gostar de ler