Governo Trump critica prisão domiciliar de Bolsonaro e ameaça sanções

Em nota oficial, o Departamento de Estado americano condenou a decisão de Alexandre de Moraes, do STF, e afirmou que irá “responsabilizar” quem colaborar com o ministro.

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O governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, criticou duramente a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A posição foi manifestada em uma nota oficial do Departamento de Estado e reforçada em publicações nas redes sociais.

Segundo o Escritório para Assuntos do Ocidente, vinculado ao Departamento de Estado, Moraes é visto como um "abusador de direitos humanos sancionado pelos Estados Unidos". A nota acusa o ministro de usar "as instituições do Brasil para silenciar a oposição e ameaçar a democracia".

A crítica faz referência às sanções impostas por Washington a Moraes com base na Lei Magnitsky, que permite punições a indivíduos acusados de violar direitos humanos. "Colocando ainda mais restrições sobre a capacidade de Jair Bolsonaro se defender em público não é um serviço público. Deixe Bolsonaro falar!", declarou a publicação nas redes sociais.

O governo americano também alertou que quem auxiliar Moraes nas medidas contra Bolsonaro poderá ser alvo de sanções, conforme publicou o Jornal Brasil 247. "Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes de impor prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que estão ajudando e facilitando a conduta sancionada", reforçou a nota.

Na última sexta-feira (1), Alexandre de Moraes já havia declarado que não se submeteria às punições internacionais e que seguiria conduzindo os processos em curso no STF, mesmo diante das sanções impostas pelo governo americano.

A Lei Magnitsky é uma legislação dos EUA que permite sanções econômicas e restrições de visto a pessoas acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos em qualquer país, com o bloqueio de bens em território americano e a proibição de transações financeiras nos EUA.

Fonte: MS Todo Dia
Foto: (Divulgação / STF)
 

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