O governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, elevou a tarifa sobre parte das exportações brasileiras de 10% para 50%. A medida, que entrou em vigor nesta quarta-feira, 6 de agosto, afeta 35,9% das mercadorias brasileiras enviadas ao mercado americano. Entre os produtos que sofreram o aumento da tarifa estão café, frutas e carnes, conforme noticiado pela Agência Brasil.
Especialistas ouvidos pela agência classificam a decisão como uma "chantagem política" para atingir o BRICS, bloco de potências emergentes que Washington tem visto como uma ameaça à sua hegemonia. A tarifa, segundo a reportagem, é também uma retaliação a decisões do Brasil que supostamente prejudicariam as big techs americanas e ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em pronunciamento no último domingo, afirmou que o Brasil não irá se submeter. "O Brasil não pode ser tratado como uma republiqueta", declarou, reiterando que o país não abrirá mão de usar moedas alternativas ao dólar nas trocas comerciais.
Em resposta, o governo brasileiro está elaborando um plano de contingência para auxiliar as empresas afetadas, com linhas de crédito e possíveis contratos federais para compensar perdas nas exportações.
Apesar da escalada de tensão, há canais de negociação abertos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que as terras raras e minerais críticos, dos quais os Estados Unidos não são ricos, podem ser uma moeda de troca. Ele sugeriu um acordo de cooperação para a produção de baterias mais eficientes, o que poderia beneficiar a indústria de tecnologia americana.
Enquanto as negociações se desenrolam, o setor de café busca um acordo para ser excluído da lista de produtos tarifados, ao mesmo tempo em que a China, em movimento estratégico, habilitou 183 empresas brasileiras para exportar café para o país asiático.
Fonte: MS Todo Dia
Foto:Divulgação/Porto de Santos
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