Desemprego em MS cai para 2,9% no 2º trimestre e atinge menor nível da série histórica

Estado tem a 4ª menor taxa do país e queda também na informalidade, segundo IBGE

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A taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul caiu para 2,9% no segundo trimestre de 2025, o menor patamar já registrado para o período desde o início da série histórica em 2012, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua) do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (14).

O dado representa recuo de 1,1 ponto percentual frente ao trimestre anterior (4%) e de 0,9 ponto na comparação com o mesmo período de 2024 (3,8%), segundo o Boletim do Observatório do Trabalho, elaborado pela Semadesc e Funtrab.

O desempenho coloca o estado na quarta posição entre as menores taxas de desemprego do país, atrás apenas de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). A diferença em relação à média nacional (5%) é de 2,1 pontos percentuais. Em Campo Grande, a taxa foi de 4,3%, oitava menor entre as capitais.

Para o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, o resultado demonstra a solidez do mercado de trabalho estadual. Ele destacou que a queda é reflexo tanto dos investimentos privados quanto de programas como o MS Qualifica, voltados à capacitação e colocação de trabalhadores.

A informalidade também recuou, ficando em 32%, terceiro menor índice para um segundo trimestre desde o início da série. A taxa de subutilização da força de trabalho foi de 9,8%, atingindo 281 mil pessoas, enquanto o percentual de desalentados caiu para 0,8%.

O rendimento médio real habitual foi de R$ 3.466, alta de 2,09% em relação ao mesmo período de 2024, mas queda frente ao trimestre anterior (R$ 3.891). O setor que mais emprega no estado é o de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (20,9%), seguido pelo comércio e reparação de veículos (19,3%) e pela agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (10,7%). O mercado formal concentra 67,9% dos ocupados.

Verruck ressaltou que a recuperação da safra agrícola, a retomada da atividade industrial e a operação plena de empresas foram determinantes para o bom desempenho, mesmo diante de fatores externos como o “tarifaço” dos EUA.

Fonte: MS Todo Dia

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