MS tem 3º menor índice de pobreza do país, segundo ranking de competitividade

Programas como Mais Social e MS Supera ajudam famílias vulneráveis e impulsionam mobilidade social

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Mato Grosso do Sul aparece entre os estados mais competitivos do Brasil, de acordo com levantamento do CLP (Centro de Liderança Pública). O Ranking de Competitividade, divulgado na última quarta-feira (27) em Brasília, mostra que o estado tem o 3º menor percentual de domicílios com renda per capita inferior à linha de pobreza, definida em R$ 218.

Segundo o estudo, apenas três estados têm menos de 2% da população vivendo abaixo desse valor: Santa Catarina (1,65%), Rio Grande do Sul (1,74%) e Mato Grosso do Sul (1,79%).

Por trás do desempenho, estão programas estruturantes do Governo do Estado voltados à segurança alimentar, qualificação profissional, incentivo ao empreendedorismo e bolsas de estudos.

Programas Sociais

Entre eles, o Mais Social, executado pela Sead (Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos), já beneficia mais de 38 mil famílias. O auxílio de R$ 450 mensais garante alimentação adequada e pode ser usado para comprar comida, produtos de higiene, limpeza e gás de cozinha.

Em Ponta Porã, Alex Divino da Cruz, beneficiário do programa, participou do curso de Bolo de Pote pelo MS Qualifica, iniciativa em parceria com a Funtrab (Fundação do Trabalho). “Eu decidi fazer esse curso para aprender a fazer bolo e quem sabe no futuro empreender e fazer doces e salgados também”, contou.

O programa também atua com busca ativa, que já incluiu mais de 4 mil pessoas em situação de vulnerabilidade. A meta é tornar Mato Grosso do Sul o primeiro estado do País a erradicar a extrema pobreza.

Na aldeia Água Funda, no Jardim Noroeste, em Campo Grande, a indígena Ana Farias Jose relatou a importância do benefício. “Esse cartão vem num momento bom porque a gente precisa bastante. Só quem mora no barraco é que sabe o quão difícil é ficar sem alimento”, afirmou.

Outro destaque é o MS Supera, que paga um salário mínimo mensal a 1.856 estudantes de baixa renda para que frequentem cursos técnicos de nível médio ou universitários em instituições públicas ou privadas.

Capital humano em alta

Além da redução da pobreza, Mato Grosso do Sul teve avanço expressivo no pilar Capital Humano do ranking, que avalia o nível educacional da mão de obra e a inserção no mercado de trabalho. O estado saltou 15 posições, do 17º para o 2º lugar, atrás apenas de Santa Catarina.

Dentro desse critério, o estado ficou em 1º lugar no menor número de pessoas desocupadas por longo prazo (dois anos ou mais). Também manteve a 6ª posição em população com ensino superior e subiu para 9º em qualificação de trabalhadores.

Fonte: MS Todo Dia

Fotos: Gov/MS

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