Reinaldo Azambuja se filia ao PL e leva 17 prefeitos, tornando partido segunda força em MS

Ato de filiação em 21 de setembro marca reorganização política no estado, fortalece base municipal e pressiona o PSDB

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O ex-governador Reinaldo Azambuja confirmou a data de sua filiação ao PL: 21 de setembro de 2025. O movimento acontece em evento nacional, comunicado pelo presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e deve marcar uma reviravolta na correlação de forças em Mato Grosso do Sul. De uma só vez, Azambuja leva 17 prefeitos que estavam no PSDB para a nova legenda.

Com essa adesão, o PL passa a ter 22 prefeituras no estado, apenas três a menos que o PSDB, e assume a vice-liderança entre os partidos com maior base municipal. A chegada de Azambuja e seu grupo reorganiza o tabuleiro político sul-mato-grossense e reforça a estratégia para a disputa pelo governo em 2026.

Entre os prefeitos que ingressam no PL estão Marcos Calderan (Maracaju), Henrique Ezoe (Rio Negro), Thalles Tomazelli (Itaquiraí), Juliano Ferro (Ivinhema), Josmail Rodrigues (Bonito), Rosária de Fátima (Mundo Novo), Guga (Jardim), Cido (Anastácio), Neco Pagliosa (Caracol) e Guga (Novo Horizonte do Sul). Também acompanham Wagner Ponsiano (Fátima do Sul), Cláudio Ferreira (Jaraguari), Ivan Xixi (Paraíso das Águas), Arino Jorge (Rochedo), Erlon Fernando (Sete Quedas), Rogério Torqueti (Tacuru) e Clovis do Banco (Taquarussu).

Esses gestores se somam aos cinco prefeitos que já eram do PL: Rodrigo Sacuno (Naviraí), Murilo Jorge (Pedro Gomes), Rodrigo Basso (Sidrolândia), Maria Lourdes (Caarapó) e Dr. Max (Guia Lopes da Laguna). O reforço projeta o PL como segunda maior bancada de prefeitos do estado, atrás apenas do PSDB.

A filiação terá a presença de lideranças nacionais como os governadores Tarcísio de Freitas (SP) e Jorginho Mello (SC), os senadores Rogério Marinho e Flávio Bolsonaro, além de Michelle Bolsonaro. A sinalização é de que Azambuja chega ao partido com respaldo em Brasília e foco em ampliar a competitividade do PL em Mato Grosso do Sul.

O movimento também pressiona o PSDB, que pode perder outros quadros para o PP. Para analistas, a decisão de Azambuja não é isolada, mas parte de uma engenharia política que une comando estadual, base municipal e articulação nacional.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Reprodução

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