Chapadão do Sul lidera produtividade de milho em MS, seguido por Alcinópolis, Sonora e São Gabriel do Oeste

Municípios estão entre os principais responsáveis pelo recorde estadual, que alcançou 14,2 milhões de toneladas na safra

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Mato Grosso do Sul bateu recorde na produção de milho nesta safra, com crescimento de 68,2% em relação ao ciclo anterior. Segundo dados do Projeto SIGA-MS, a produção saltou de 10,1 milhões de toneladas inicialmente projetadas para 14,2 milhões, impulsionada principalmente pelo ganho de produtividade.

Entre os destaques, Chapadão do Sul aparece na liderança estadual com 173,3 sacas por hectare, seguido por Alcinópolis (160,0 sc/ha), Sonora (152,5 sc/ha) e São Gabriel do Oeste (147,1 sc/ha). Esses municípios estão entre os principais responsáveis pela expressiva alta do rendimento médio no Estado, que passou a 112,7 sacas por hectare.

O avanço ocorreu mesmo com a área cultivada praticamente estável em 2,1 milhões de hectares. As condições climáticas favoráveis durante as fases críticas do desenvolvimento das lavouras, o plantio dentro da janela ideal e o uso de tecnologia e boas práticas de manejo foram determinantes para o resultado.

De acordo com o boletim do SIGA-MS, 78,1% das lavouras foram classificadas como boas, 15,3% como regulares e apenas 6,6% como ruins.

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, destacou que o desempenho histórico reforça o papel estratégico do milho na economia estadual.

“Superamos os 14 milhões de toneladas do grão. Isso é importante porque temos uma elevada demanda interna, atração de investimentos na área de etanol de milho e crescimento do setor de proteína animal, que consome cada vez mais milho. O Estado consegue abastecer indústrias locais e ainda exportar para outros estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná”, afirmou.

Além disso, Verruck ressaltou que o milho ocupou 45% da área de soja no Estado, o que abre espaço para diversificação de culturas e atração de novos investimentos no setor.

Na análise econômica, Jean Américo, da Famasul, apontou que o avanço da produtividade fortalece a renda agrícola e a competitividade do agronegócio sul-mato-grossense. “Esse cenário favorece a atração de investimentos em tecnologia, logística e infraestrutura, reforçando o papel estratégico do milho como vetor de crescimento econômico regional”, disse.

Enquanto municípios como Chapadão do Sul e Alcinópolis se consolidaram como referências em produtividade, outras cidades registraram baixo desempenho, como Aquidauana (19,1 sc/ha), Nova Andradina (31,0 sc/ha) e Aparecida do Taboado (35,0 sc/ha).

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Álvaro Rezende/Secom/Arquivo

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