DRACCO e MPMS deflagram 2ª fase da Operação Vaga Zero para investigar contratos milionários na Prefeitura de Selvíria 

Os alvos foram a sede da Secretaria Municipal de Saúde, o Centro de Especialidades Médicas (CEM) e as residências de servidores e particulares envolvidos

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Em menos de um mês, a Prefeitura de Selvíria voltou a ser alvo de uma operação policial. Desta vez, o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) deflagraram a 2ª fase da Operação Vaga Zero, que investiga fraudes e desvios de recursos públicos na saúde municipal. Contratos que totalizam R$ 2,9 milhões estão sob suspeita.

A operação, que acontece poucas semanas depois de a Polícia Federal deflagrar a Operação "Rastro Cirúrgico" na mesma cidade, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. Os alvos foram a sede da Secretaria Municipal de Saúde, o Centro de Especialidades Médicas (CEM) e as residências de servidores e particulares envolvidos.

Fraudes e desvios de recursos

As investigações apontam indícios de superfaturamento, pagamentos por serviços não prestados e contratações irregulares de empresas para transporte de pacientes do SUS e serviços médicos de sobreaviso.

Segundo o DRACCO, foram identificados dois contratos consecutivos, cada um no valor de aproximadamente R$ 1,45 milhão, com objetos semelhantes e cláusulas que sugerem sobrepreço e falhas na execução. Uma das empresas contratadas, supostamente para prestar o serviço, seria uma fachada, já que em seu endereço de registro, os investigadores encontraram apenas uma construção em andamento.

O esquema também envolve o uso de empresas de fachada e possíveis vínculos ocultos entre gestores públicos e os prestadores de serviço. Entre os investigados estão servidores que ocupavam cargos de direção e fiscalização na área da saúde. Parte desses servidores já havia sido afastada em uma operação anterior da Polícia Federal. De acordo com o MPMS, o esquema teria causado um prejuízo milionário aos cofres públicos, com a fixação de um número de transferências de pacientes muito acima da realidade local.

Fonte: MS Todo Dia
Foto: DRACCO

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