MS amplia cobertura de esgoto e pode universalizar saneamento antes de 2033

Estado já atende 72,34% da população com rede de esgoto, acima da média nacional, e acelera obras em municípios como Selvíria

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Mato Grosso do Sul consolidou-se entre os estados que mais avançam na ampliação do saneamento básico no Brasil. Com 72,34% da população atendida pela rede de esgoto, o Estado ultrapassa a média nacional, que está abaixo de 60%, e indica a possibilidade de atingir a universalização do serviço antes do prazo estabelecido pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei 14.026/2020), que fixa a meta em 2033.

O índice de cobertura, que em julho era de 71,77%, reflete o esforço de planejamento e os investimentos estratégicos do governo estadual, liderado pelo governador Eduardo Riedel. Dados do Instituto Trata Brasil mostram que os números variam bastante entre os estados, com São Paulo e Distrito Federal próximos da universalização e outros ainda sem metade da população atendida.

Entre as obras em andamento está a construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Selvíria, no Leste do Estado. O município também recebe 18,1 mil metros de rede coletora, 986 ligações domiciliares, 2,5 mil metros de coletor tronco e 3,2 mil metros de emissário final. O investimento de R$ 15 milhões já elevou a cobertura local para 46,46% em setembro de 2025.

A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) projeta ampliar a cobertura para 98% nos próximos anos. Segundo o diretor-presidente Renato Marcílio, os avanços resultam de uma gestão comprometida e do ritmo acelerado de obras.

“Estamos mostrando que é possível antecipar metas quando existe foco, seriedade e responsabilidade. Cada novo investimento representa mais dignidade para as famílias sul-mato-grossenses e mais sustentabilidade para o futuro do Estado”, afirmou.

Com apoio do Governo do Estado e parcerias com os 68 municípios operados pela Sanesul, a empresa mantém a meta de universalizar o saneamento. Para Marcílio, Selvíria exemplifica os impactos positivos da expansão: redução de doenças, valorização dos imóveis e proteção ambiental.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Bruno Rezende/Secom/Arquivo

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