A Secretaria de Estado de Saúde (SES), em parceria com o Ministério da Saúde, promoveu entre os dias 16 e 18 de setembro um treinamento intensivo para reforçar a vigilância epidemiológica e o controle de vetores diante da crescente circulação da febre do Oropouche no Brasil. A capacitação reuniu profissionais da equipe técnica estadual e representantes de três municípios convidados, com foco em preparar equipes locais para resposta rápida e coordenada diante da arbovirose emergente.
O evento incluiu aulas teóricas, práticas de campo e atividades laboratoriais, abordando desde o cenário epidemiológico até estratégias de coleta de vetores e testagem. Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Danielle Galindo Martins Tebet, o treinamento “fortalece a detecção precoce, a investigação e o controle de possíveis surtos, além de promover a integração entre os serviços de saúde e assegurar a proteção da população frente a esse desafio crescente”.
Circulação do vírus
Na abertura da programação, foram apresentados dados atualizados sobre a circulação do Oropouche no país e no estado, com orientações sobre vigilância de casos atípicos, incluindo transmissão vertical, anomalias congênitas, óbitos e manifestações neurológicas. Também foram discutidos aspectos técnicos da bioecologia e taxonomia de vetores silvestres, bem como estratégias de controle.
De acordo com Mauro Lúcio Rosário, coordenador de Controle de Vetores da SES, a capacitação alia conhecimento técnico e mobilização social para ampliar a vigilância em saúde. “Nosso objetivo é capacitar os 79 municípios para que estejam preparados diante da possível propagação da febre”, afirmou.
A programação incluiu visita ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), onde as equipes avaliaram a capacidade de testagem e participaram de práticas em entomologia. A gerente de Doenças Endêmicas, Jéssica Klener Lemos dos Santos, destacou que a ação proporcionou atualização dos protocolos de vigilância para a febre do Oropouche, com ênfase na detecção precoce, notificação imediata e investigação oportuna. “Esse alinhamento técnico é fundamental para padronizar as ações e aprimorar a resposta frente à circulação do vírus em território nacional”, afirmou.
Fonte: MS Todo Dia
Fotos: Divulgação
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