Suspeito de homicídio em Três Lagoas é preso por espancar morador de rua até a morte

A motivação do ataque foi a acusação de que a vítima teria furtado; Durante as agressões, os autores ainda tentaram, sem sucesso, atear fogo no corpo de Lucas

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Motivado por suposto furto, homem de 27 anos confessou ter desferido socos, chutes e golpes com paus contra Lucas Henrique do Nascimento, de 34 anos. O crime, considerado triplamente qualificado e ocorrido em agosto, também envolve dois adolescentes.

A Polícia Civil de Três Lagoas (MS) efetuou a prisão de um homem de 27 anos, cuja identidade não foi revelada à imprensa, suspeito de um brutal homicídio ocorrido na madrugada de 31 de agosto, no Jardim Paranapunga.

A vítima, identificada como Lucas Henrique do Nascimento, de 34 anos, que era morador de rua, foi espancada até a morte com extrema violência.

De acordo com as investigações da SIG (Seção de Investigação Geral) e do NRI (Núcleo Regional de Inteligência), o suspeito, junto com dois adolescentes, desferiu uma série de socos, chutes e golpes com paus e outros objetos. Lucas morreu em razão das lesões graves na cabeça e no tórax.

A motivação do ataque foi a acusação de que a vítima teria furtado pertences do principal suspeito. Durante as agressões, os autores ainda tentaram, sem sucesso, atear fogo no corpo de Lucas.

O homem preso confessou sua participação no crime, enquanto os adolescentes envolvidos apresentaram versões contraditórias.

 O delegado responsável solicitou a prisão temporária do suspeito, citando a gravidade e a crueldade do crime. O pedido foi acatado pela Vara do Juiz das Garantias, do Tribunal do Júri e da Execução Penal de Três Lagoas, e o mandado foi cumprido na tarde desta sexta-feira (10).

O homem será indiciado por homicídio triplamente qualificado, com as qualificadoras de motivo torpe, uso de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele também responderá pelo crime de corrupção de menores, podendo enfrentar uma pena superior a 30 anos de prisão.

A participação dos adolescentes será investigada em procedimento separado, podendo resultar em internação na Unei (Unidade Educacional de Internação) por até três anos. A Polícia Civil continua as diligências para finalizar o inquérito.

Fonte: MS Todo Dia
Foto: Reprodução redes sociais

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