Soraya Thronicke reage ao 32º feminicídio em MS: Não Podemos naturalizar essa tragédia

Vice-líder da bancada feminina no Senado denuncia aumento de 19% nos casos e pede endurecimento da legislação após o 32º feminicídio do ano

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A triste marca do 32º feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano de 2025 motivou um forte posicionamento da senadora Soraya Thronicke (PODEMOS), vice-líder da Bancada Feminina no Senado Federal. A parlamentar reagiu à brutal morte de Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, mãe de cinco filhos, assassinada em Campo Grande por um criminoso que já era reincidente no mesmo tipo de crime.

Com o novo caso, o estado consolida sua posição como o segundo no ranking nacional de feminicídios, registrando um aumento de cerca de 19% em relação ao mesmo período de 2024, quando 26 casos haviam sido contabilizados.

Em sua manifestação, a senadora Soraya Thronicke foi enfática ao lamentar a escalada da violência de gênero:

Não podemos naturalizar essa tragédia. Cada nome representa uma vida ceifada por um sistema que ainda falha em proteger as mulheres. Como parlamentar e como mulher, me recuso a aceitar que o medo seja rotina na vida de tantas brasileiras,” afirmou a senadora.

O caso de Luana, cujo assassino confesso já havia matado a esposa em Mato Grosso e estava em liberdade, é emblemático, assim como o da jornalista Vanessa Ricarte, morta com mais de 40 facadas neste ano, que chocou o estado. Soraya Thronicke reforça que o feminicídio é o "ponto final de uma longa cadeia de violências" (física, psicológica, moral e patrimonial) e que a solução passa pelo enfrentamento da misoginia e da impunidade.

Como parlamentar, Soraya Thronicke tem focado seus esforços em fortalecer a proteção às mulheres e endurecer a legislação contra os agressores. Entre suas principais propostas e atuações estão:

  • PL 1.814/2021: Prevê a obrigatoriedade de cursos de defesa pessoal para mulheres em municípios com mais de 50 mil habitantes.

  • PL 2.083/2022: Visa endurecer as punições para indivíduos que descumprem medidas protetivas de urgência.

  • Relatoria e Aprovação: Participação fundamental na aprovação do projeto que criminaliza a misoginia, reconhecendo a violência de gênero como crime de ódio.

A senadora encerrou sua nota com um apelo à responsabilidade coletiva e com uma homenagem solene às vítimas: “Nenhuma lei será suficiente se a sociedade continuar calada, indiferente ou omissa. Igualdade não é favor, é direito. Proteção não é opção, é dever”. Ela finalizou citando o nome de Luana e das outras 31 vítimas, garantindo: “Lutaremos por vocês”.


Fonte: Com informaões da assessoria de imprensa
Foto: Divulgação

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