Maria, José e Silva seguem liderando nomes mais comuns em Costa Rica, segundo o Censo 2022

Levantamento do IBGE mostra que cidade acompanha tendência nacional e revela curiosidades sobre como os nomes refletem a cultura local

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Em Costa Rica, os nomes Maria, José e o sobrenome Silva seguem firmes como os mais comuns entre os moradores, de acordo com a nova edição do levantamento Nomes no Brasil, divulgada nesta segunda-feira (4) pelo IBGE com base nos dados do Censo Demográfico 2022.

O estudo mostra que 1.119 mulheres na cidade se chamam Maria, o nome mais popular entre as costarriquenses. Em seguida aparecem Ana (531 pessoas), Julia (78), Letícia (67), Laura (65), Amanda, Aline e Alice (todas com 62 registros), Larissa (61) e Aparecida (60).

Entre os homens, José também mantém o primeiro lugar, com 672 registros, seguido de João (506), Antônio (236), Pedro (223), Luiz (210), Lucas (164), Carlos (161), Paulo (161), Gabriel (159) e Davi (133).

Quando o assunto são os sobrenomes, Costa Rica reflete o retrato nacional: Silva é disparado o mais frequente, com 5.215 pessoas, o que representa uma parcela expressiva da população. Na sequência estão Santos (2.443), Souza (1.845), Oliveira (1.718), Ferreira (1.342), Pereira (1.287), Rodrigues (1.116), Alves (887), Barbosa (631) e Lima (626).

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Segundo o IBGE, o levantamento identificou quase 130 mil nomes próprios e mais de 200 mil sobrenomes em todo o país, incluindo variações ortográficas e diferenças de grafia. No Brasil, Maria e José continuam no topo da lista,  liderança que se mantém desde o Censo 2010. Já o sobrenome Silva aparece em 16,76% da população brasileira, consolidando-se como o mais característico do país.

O gerente de Inovação e Desenvolvimento do IBGE, Rodrigo Almeida Rego, destacou a importância da nova edição do projeto. “A versão anterior do Nomes no Brasil, lançada em 2016, foi um sucesso absoluto. Agora quisemos não só atualizar os dados com o censo mais recente, mas também incluir novas dimensões, como os sobrenomes e a distribuição geográfica dos nomes”, explicou.

Além do ranking por gênero e cidade, o site Nomes no Brasil traz gráficos e mapas interativos que mostram a frequência dos nomes por década, revelando mudanças de preferência ao longo do tempo. É possível, por exemplo, acompanhar o declínio de nomes como Osvaldo e Terezinha, com idades medianas de 62 e 66 anos, e o avanço de nomes da nova geração, como Gael e Helena, cuja idade mediana é de apenas 1 e 8 anos.

Outra novidade é o mapa “Nomes no Mundo”, que permite comparar os nomes e sobrenomes mais comuns de cada país com os registros encontrados no Brasil. O sistema também mantém o sigilo estatístico, omitindo dados de nomes com menos de 20 registros para evitar qualquer tipo de identificação individual.

O IBGE destaca que o estudo é mais do que uma curiosidade: ele reflete aspectos históricos, religiosos e culturais do país e de cada região. Em Costa Rica, a predominância de nomes tradicionais e religiosos mostra a força da herança cultural brasileira e a manutenção de padrões familiares na escolha dos nomes ao longo das gerações.

O levantamento completo está disponível no site Nomes no Brasil, onde é possível pesquisar por nome, sobrenome, década de nascimento ou município e descobrir como as preferências dos brasileiros mudaram, ou permaneceram, ao longo do tempo.

Fonte: MS Todo Dia
Foto: MS Todo Dia

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