Morador de Pedro Gomes perde quase R$ 1.800 em golpe do falso prêmio judicial

Criminosos usaram prefixo (41) e ludibriaram casal com promessa de depósito de ação judicial para obter dados bancários e realizar PIX

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Um morador de Pedro Gomes, de 46 anos, procurou a Delegacia de Polícia do município para registrar um boletim de ocorrência após ser vítima de um sofisticado golpe de estelionato que resultou na perda de R$ 1.784,89 de sua conta bancária, na tarde da última quinta-feira (4).

Conforme o relato feito na Delegacia de Polícia (DP) de Pedro Gomes, a ação criminosa começou quando a esposa da vítima recebeu uma ligação telefônica de um número com prefixo (41) (geralmente Curitiba e região). O interlocutor, de forma convincente, afirmou que o casal havia ganhado uma ação judicial e que um depósito seria realizado em breve.

Para liberar o suposto valor, no entanto, o golpista solicitou o envio imediato de dados bancários e uma foto do cartão. Acreditando na legitimidade do procedimento para receber o "prêmio", o casal forneceu as informações da conta no Banco Sicoob, que estava em nome da vítima.

De posse dos dados, os criminosos agiram rapidamente e realizaram um PIX no valor de R$ 1.784,89. O recebimento do valor retirado da conta aparece vinculado a uma empresa, o que pode ser uma tática para dificultar o rastreamento.

A vítima relatou suspeitar de que seu cartão tenha sido clonado e registrou o boletim de ocorrência para que a Polícia Civil possa investigar o caso e identificar o autor do estelionato. Até o momento, o golpista segue não identificado.

 Alerta da Polícia

A Polícia Civil de Pedro Gomes reforça o alerta à população para que redobre a atenção contra este tipo de golpe. A orientação é clara: nunca forneça dados bancários, senhas, códigos de segurança ou fotos de cartões por telefone ou por aplicativos de mensagens, especialmente quando o contato é feito por números desconhecidos ou quando o interlocutor tenta criar pressão ou urgência, como no caso de prêmios ou heranças judiciais. Instituições financeiras e o Poder Judiciário não utilizam esses métodos para solicitar dados confidenciais.

Fonte: MS Todo Dia

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