O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), reforçou a estratégia de vacinação com a aquisição de dez unidades móveis conhecidas como “vacimóveis”. Os veículos foram projetados para levar imunização a pontos de grande circulação, áreas remotas e locais estratégicos definidos em parceria com os municípios.
Cada unidade possui câmara refrigerada, materiais para preparo das doses, cadeira de atendimento, televisão para acolhimento e tenda externa, oferecendo estrutura completa e segura para ações itinerantes. Os vacimóveis atuarão de forma complementar às salas de vacinação da atenção primária, ampliando o alcance da imunização em Mato Grosso do Sul.
As unidades atenderão áreas sem sala de vacina, assentamentos, comunidades indígenas, regiões de difícil acesso e locais públicos com grande fluxo de pessoas. “O objetivo é ampliar o acesso e facilitar a vida da população, levando a vacina até onde as pessoas estão”, afirmou o gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes.
Projeto piloto e expansão
Entre novembro e dezembro, a SES realizou um projeto piloto para testar a estrutura dos vacimóveis em ações reais. As unidades já passaram por Paranaíba, Corumbá, Inocência, Japorã, Porto Murtinho e Miranda, possibilitando avaliar seu desempenho em diferentes realidades territoriais. Os resultados servirão de base para o planejamento de 2026, quando os veículos serão utilizados nas principais campanhas, como influenza, vacinação em fronteiras, multivacinação e Covid-19.
O coordenador estadual de Imunização, Alberth Rangel, destaca que as unidades móveis representam um avanço estratégico para ampliar e manter a cobertura vacinal. “Essas unidades reforçam nossa capacidade de chegar a quem mais precisa, reduzindo barreiras e garantindo uma vacinação mais rápida, organizada e próxima das comunidades”, disse.
A secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, avalia que os vacimóveis consolidam uma política pública moderna e orientada a resultados. “Eles permitem que o Estado chegue mais longe, com mais qualidade e equidade, garantindo que nenhum cidadão fique sem vacina por causa da distância ou falta de estrutura local”, afirmou.
Planejamento e impacto territorial
As ações seguirão a metodologia de microplanejamento, que identifica bolsões de não vacinados e fragilidades dos territórios para definir estratégias específicas conforme o perfil epidemiológico de cada região. O cronograma será pactuado com os municípios, considerando porte populacional e necessidades locais.
Fonte: MS Todo Dia
Fotos: Divulgação/Gerência de Imunização SES
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