Itamaraty reúne segundo grupo de brasileiros em Gaza

Nova leva tem cerca de 50 pessoas, entre cidadãos do Brasil, parentes dos que entraram na primeira lista e até um bebê brasileiro

Imagem de compartilhamento para o artigo Itamaraty reúne segundo grupo de brasileiros em Gaza da MS Todo dia

Compartilhe:

Ícone Compartilhar no Whatsapp Ícone Compartilhar no Twitter Ícone Compartilhar por e-mail

Após reunir um primeiro grupo de brasileiros e seus parentes - que deixariam a Faixa de Gaza hoje (10), mas não conseguiram - o Itamaraty já prepara uma segunda leva de pessoas que tentará retirar do território palestino.

Segundo o G1, o novo grupo é formado por cerca de 50 pessoas, e, entre elas, está um bebê brasileiro, filho de uma palestina que vive no Brasil mas estavam em Gaza quando a guerra entre o Hamas e Israel estourou, em 7 de outubro.

Seguem na nova lista, embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeias:

Brasileiros que vivem em Gaza e haviam desistido de ir ao Brasil, mas mudaram de ideia com a piora das condições de vida no território;

Mães, pais e parentes mais distantes de pessoas do primeiro grupo;
Brasileiros que visitavam o território, como a mãe e os irmãos do bebê brasileiro, que vivem no Espírito Santo.

Segundo Candeias, o Itamaraty ainda não tem ideia de prazo para que esse segundo grupo consiga sair. Antes deles, sairão os estrangeiros que estão nas listas enviadas aos governos de Israel, da Faixa de Gaza e do Egito, que controlam a fronteira, por todas as Embaixadas de países com cidadãos no território palestino.

No início do mês, o governo do Egito afirmou que havia cerca de 7.000 estrangeiros na Faixa de Gaza quando a guerra começou. Até esta sexta-feira (10), menos da metade deles, cerca de 3.000 estrangeiros, já haviam cruzado a fronteira.

Mohammed Adwan, um dos brasileiros que estão na segunda lista, contou à GloboNews que ele, sua esposa e duas filhas também estão em Rafah à espera de conseguir deixar a Faixa de Gaza, para onde viajaram após a mãe e o irmão de Adwan morrerem.

"Vim para administrar administrar os negócios da empresa da minha família e distribuir a herança, (...), mas não podemos esperar mais em Gaza. A situação é muito desastrosa em todos os sentidos da palavra", disse Adwan, que vive com a família em Florianópolis, em Santa Catarina.

 Foto: Embaixada do Brasil na Palestina

Você também pode gostar de ler