Nesta segunda-feira (04), o réu Ruan William Gonzaga Luverde foi levado a júri em Costa Rica, acusado homicídio qualificado, ocorrido no ano passado. Na ocasião, ele foi condenado a 66 anos e 7 meses de prisão em regime fechado, pelos crimes de quádruplo homicidio (dois consumados e dois tentados) e todos triplicamente qualificados, sendo absolvido somente do crime de corrupção de menor. O juíz responsável foi o Dr. Francisco Soliman, da primeira comarca de Costa Rica.
O crime ocorreu em maio do ano passado durante uma tentativa de execução a quatro jovens, na qual dois foram brutalmente assassinados, e outros dois conseguiram escapar, mas um deles ficou paraplégico. Cabe ressaltar que, a defesa do réu ainda pode recorrer da decisão.
Durante o júri, o advogado de defesa pediu pela absolvição do réu por insuficiência de provas, que demonstrassem indícios suficientes da participação no crime para a condenação. Além disso, ele sustentou que Ruan não teve envolvimento no crime, apesar de estar presente no local, conhecido como Ponte do Cascavel, na rodovia MS 306, que fica a 15 quilômetros de Costa Rica e liga o município a cidade de Figueirão.
Em contrapartida, conforme o parecer do Ministério Público, Ruan participou ativamente da execução, já que conforme o processo, ele e outro colega amarraram as mãos das vítimas que estavam de joelhos. Além disso, de acordo com as informações, o crime foi planejado e executado por motivo de vingança, já que os réus alegaram que estavam fazendo justiça por um suposto estupro que não foi comprovado. Por este motivo, as vítimas foram friamente assassinadas com disparos de arma de fogo e golpes de faca, sem nenhuma chance de defesa.
Diante disso, o Ministério Público Estadual reafirmou a existência de provas suficientes para a condenação de Ruan pelos crimes de homicídio qualificado tentado e consumado e corrupção de adolescente.
O promotor do Ministério Público Estadual, que estava presente no jurí, Dr. Bolivar Luis da Costa Vieira afirmou ao MS Todo Dia que ainda existem outros três réus para serem julgados, e ainda um outro que está foragido. "Esses julgamentos devem ser marcados nos próximos dias para fazer justiça a favor dos jovens que foram mortos, outro que ficou com sequelas, além do grande trauma", afimou.
O CRIME
O crime ocorreu no dia 12 de maio de 2022, na zona rural de Costa Rica (MS), e terminou na morte de dois jovens. Outros dois rapazes, ambos com 21 anos, conseguiram sobreviver, mas um deles perdeu o movimento das pernas ao ser atingido por vários tiros.
Conforme o processo, na noite do crime, os suspeitos encapuzados renderam os quatro jovens em uma residência localizada no centro da cidade e os levaram, em dois carros, para uma área rural na região do Córrego Cascavel.
Os jovens foram torturados, sendo que dois não resistiram aos ferimentos, sendo eles, Djone Mendonça, de 22 anos, que foi encontrado morto com ferimentos de tiros no pescoço e nas costas, além de cortes no queixo. Gabriel da Silva Souza, de 19 anos, também foi encontrado morto com marcas de tiro.
Outro baleado conseguiu fugir do local e pediu socorro para si e para o amigo que foi atingido nas costas e não conseguia mexer as pernas. Eles foram socorridos e levados para a Fundação Hospitalar de Costa Rica.
Estiveram dando o apoio a Policia do Comando de Operações Penitenciárias (COPE) de Campo Grande, Policia Civil da Pericia e a Policia Militar de Costa Rica.
Fonte e Foto: Jornal Ms Todo Dia
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Publicado em 11/10/2024 às 10h13 - Atualizado em 11/10/2024 às 12h32 - Por Renan Carrijo