Seca no Brasil afeta vendas de fertilizantes para milho durante 2ª safra

Essa questão provavelmente afetará empresas de fertilizantes como a Nutrien, a Mosaic e a Yara

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A seca no Brasil está atrasando a compra de fertilizantes para o plantio do milho segunda safra, o que prejudica as vendas de fornecedores globais de adubos no país, que é o maior exportador do cereal do mundo e um importante mercado para as empresas, disseram executivos à Reuters.

A situação é reflexo de demoras no plantio da soja, que precede a semeadura do chamado milho safrinha e que pode adiar ou levar parte dos produtores a desistir de cultivá-lo no início do próximo ano.

 Essa questão provavelmente afetará empresas de fertilizantes como a Nutrien, a Mosaic e a Yara, já que a cultura do cereal é uma das que mais consomem adubos.

A seca, relacionada ao fenômeno climático El Niño, ilustra a volatilidade que a agricultura global enfrenta com a aceleração das mudanças climáticas. As empresas de fertilizantes já estão lidando com lucros menores, uma vez que os preços das commodities agrícolas e dos adubos caíram após o pico do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Os produtores brasileiros geralmente plantam menos milho quando percebem que vão perder a janela ideal de plantio, em janeiro ou fevereiro, o que diminui a demanda por adubos.

Adriano Machado/Foto de arquivo/Reuters


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