A quarta-feira (10) chegou ao final foi encerrada com os preços futuros acumulando fortes recuos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 69,95 e R$ 72,00, após cair até 3,5%.
O vencimento janeiro/24 foi cotado à R$ 69,65 com baixa de 1,83%, o março/24 valeu R$ 72,00 com perda de 3,00%, o maio/24 foi negociado por R$ 69,91 com desvalorização de 3,51% e o julho/24 tinha valor de R$ 68,49 com queda de 1,86%.
Na visão do Analista da Céleres Consultoria, Enílson Nogueira, além de uma fraqueza no mercado global de commodities neste começo de 2024, os preços do milho na B3 receberam pressão negativa tanto da safra de verão quanto da segunda safra do Brasil.
“Apesar do clima não ser dos melhores, safra (de verão) está sendo colhida mais cedo, no Paraná por exemplo, de forma geral, com menos problemas no Sul do Centro Norte do país. Além disso, em algumas regiões do Cerrado, começa-se a falar de maior apetite do produto pra safra de inverno, dado a retomada de preços de milho para o segundo semestre de 2024”, diz Nogueira.
Stefan Podsclan, Consultor de Grãos e Projetos na Agrifatto, também destaca o papel da colheita de milho primeira safra e plantio da segunda safra em andamento fazendo pressão nos futuros do grão na B3.
O consultor também acrescenta que há certa estabilidade no mercado brasileiro, com pouca atividade entre compradores e vendedores, com o mercado doméstico atuando e exportadores sem atividade compradora.
“O milho brasileiro está caro p exportação e passamos com estoques de passagem melhores q a temporada anterior. Esse movimento é uma dissipação do estresse dos últimos 2 meses, voltando para o fundamento. Independente da expectativa para a área/produção de milho segunda safra”, diz Podsclan.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou mais perdas do que altas neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorizações somente em Sorriso/MT, Jataí/GO e Rio Verde/GO. Já as desvalorizações apareceram nas praças de Dourados/MS, São Gabriel do Oeste/MS, Itapetininga/SP, Campinas/SP e Porto de Santos/SP.
Foto: ANEK SANGKAMANEE / Shutterstock.com
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