João Henrique Martins Ferreira, de 34 anos alega que foi espancado por Policiais Militares na última segunda-feira (4), em Costa Rica. 

O advogado de João, Wilson Paes Neto, disse ao MS Todo Dia, que um boletim de ocorrência já foi registrado contra o suposto ato de violência dos policias. 

“Após a agressão, no outro dia que a família tomou conhecimento do caso, porque uma amiga da família que trabalha no hospital contou para a irmã dele. Ela foi até a Fundação e tomou conhecimento de que o irmão estava ferido, internado no local. Eles foram na delegacia, fizeram perícia. Agora ele vai para outra perícia suplementar, que promotor pediu, porque ele foi coagido na primeira perícia. Ele sentiu medo de policiais que estavam do lado de fora na primeira perícia e por isso, será submetido a uma segunda perícia”, disse o advogado. 

Sobre ingressar com ação judicial contra os policiais apontados como agressores, o advogado afirma que José vai aguardar para ingressar com a promotoria de justiça. 

“Ele está afastado do trabalho, está com um atestado de 60 dias, está incapacitado para exercer suas funções. Ele está com uma fratura no punho porque colocou o braço na frente na hora da agressão e ficou também, com uma fissura na cabeça”, explica o advogado. 

A vítima disse que na primeira abordagem, seguia com um amigo até um bar. Como a porta estava fechada, os dois decidiram retornar para casa, que fica no bairro Vale do Amanhecer.  

Segundo João, minutos depois, os dois decidiram procurar um bar na região. Eles foram abordados novamente pela equipe da PM. 

O homem que acompanhava João saiu correndo e não foi abordado. Henrique contou que teve que colocar a mão na parede, para uma segunda abordagem e começou a ser espancado.

Após o primeiro golpe, os policiais teriam utilizado spray de pimenta contra os olhos do homem.

Ele levou socos, caiu no chão e teria sido chutado pelos policiais.  

Versão da Polícia Militar

O MS Todo Dia conversou com a assessoria da Polícia Militar, que informou que o caso será investigado.

“A Polícia Militar irá investigar através de Inquérito Policial Militar a conduta dos militares durante a ação policial, informa que nesse fato o indivíduo foi conduzido pelo crime de Resistência,sendo tomadas todas as medidas para receber os cuidados médicos devidos e posteriormente conduzido até a DP", disse Adrian Giovanny Leguizamon da Costa – MAJ QOPM, Comandante da 4ª CIPM.

Foto: Arquivo Pessoal