Homem de 55 anos foi autuado pela criação de animais e venda de carne e outros produtos impróprios ao consumo humano na zona rural de Paraíso das Águas. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (11).
A ação ocorreu em conjunto com a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), da Vigilância Sanitária Municipal, da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e da Delegacia de Paraíso das Águas. O objetivo foi o combate ao comércio clandestino e irregular de produtos de origem animal.
A ação foi solicitada pela Vigilância Sanitária Municipal, junto ao Iagro, para a fiscalização e apuração de práticas ilegais de manipulação e revenda irregular de produtos de origem animal a um mercado e restaurante local.
Durante a fiscalização e averiguação no estabelecimento comercial, estava presente no local o proprietário do estabelecimento, bem como o responsável pela Vigilância Sanitária de Paraíso das Águas e o Médico Veterinário do Iagro.
No local foram verificados tanto pela Vigilância Sanitária, quanto pela Iagro que o local não continha as liberações sanitárias obrigatórias para a produção e manipulação de alimentos. Conforme fiscalização, no estabelecimento ocorria a manipulação e a produção de carnes suínas e frango caipira, ovos fracionados e peixes sem registro e rotulagem no serviço de inspeção oficial.
A empresa não estaria autorizada a comercializar esses produtos. Os alimentos impróprios foram apreendidos e encaminhados a destruição e descarte pela vigilância sanitária.
Conforme a Iagro, o dono do comércio ainda possui uma criação de aproximadamente 40 suínos há 123 metros do estabelecimento. Os animais estão às margens da BR 060 e seriam alimentados com os resíduos de alimentos do restaurante.
O dono também teria confessado que usa os produtos dos suínos abatidos, banha e carne, para o preparo de alimentos no restaurante.
Os animais são criados cercados com arame e fio de choque, ocupando uma área de aproximadamente meio hectare. Há também a presença de aves domésticas junto aos porcos, galinhas e galinhas-d'angola, que eram vendidas congeladas pelo proprietário.
A criação seria irregular, sem autorização para ocorrer. Os animais também não seriam vacinados ou vermifugados, sendo criados sem qualquer tipo de controle sanitário ou assistência técnica.
Devido à situação encontrada no momento da Fiscalização, ficou acordado com o dono do estabelecimento a retirada de todos os animais em um prazo de cinco dias, alocando-os em local apropriado e autorizado pela Iagro.
Fonte: MS Todo Dia
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