Justiça revoga prisão de Gusttavo Lima após inclusão na lista de procurados da Interpol

Cantor teve ordem de prisão preventiva anulada por desembargador de Pernambuco, que considerou acusações infundadas

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Após ter seu nome incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, o cantor Gusttavo Lima teve a prisão preventiva revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco nesta terça-feira (24). A decisão também cancelou a apreensão de seu passaporte e do certificado de registro de arma de fogo.

Na segunda-feira, a juíza Andréa Calado da Cruz havia expedido um mandado de prisão preventiva contra o cantor, alegando uma "alarmante falta de consideração pela Justiça" e acusando-o de dar guarida a foragidos, além de suspeitas de lavagem de dinheiro.

A decisão enfatizava que os jogos de azar "destroem famílias, especialmente as da classe trabalhadora, que acabam presas em ciclos de endividamento".

No entanto, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do caso, anulou a ordem de prisão. Ele classificou as justificativas da juíza como "meras ilações impróprias e considerações genéricas".

Segundo o desembargador, não há provas de que Gusttavo Lima estivesse colaborando com foragidos ao viajar para a Grécia com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, donos da empresa Vai de Bet, da qual o cantor se tornou sócio em junho deste ano.

Guilliod Maranhão também ressaltou que as prisões preventivas contra o casal Rocha foram decretadas em 3 de setembro, após a viagem, o que invalida a acusação de fuga ou favorecimento à fuga por parte do cantor. 

Todos são investigados no âmbito da Operação Integration, que apura a lavagem de dinheiro e a exploração de jogos ilegais, como as bets e o jogo do bicho.

A operação já resultou na prisão da influenciadora e advogada Deolane Bezerra, acusada de usar sorteios no Instagram para atividades ilícitas.

Fonte: MS Todo Dia

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