Mato Grosso do Sul é o estado com o menor percentual de moradores vivendo em favelas e comunidades urbanas no Brasil, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8). O Censo Demográfico 2022 revela que, apesar do crescimento no número de áreas dessa natureza no estado, o índice de pessoas residentes nesses locais é um dos mais baixos do país.
De acordo com o levantamento, o estado tem atualmente 31 favelas e comunidades urbanas, o que representa apenas 0,25% do total nacional. Esse é o segundo menor número entre as Unidades da Federação, atrás apenas de Roraima, que possui 10 áreas. Em comparação, São Paulo concentra o maior número, com 3.123 favelas e comunidades urbanas.
O levantamento também destaca a distribuição das favelas e comunidades urbanas em Mato Grosso do Sul. Dos 79 municípios do estado, oito possuem registros de áreas dessa natureza. O município de Campo Grande, capital do estado, concentra a maior parte dessas áreas, com 16 favelas, o que corresponde a 56,1% do total estadual. Dourados, a segunda maior cidade do estado, possui cinco áreas desse tipo, e Corumbá registra três.
Esse crescimento é significativo quando se observa a evolução em relação a 2010. Naquele ano, apenas dois municípios – Campo Grande e Corumbá – tinham favelas e comunidades urbanas registradas. Em 2022, o número de municípios com esse tipo de ocupação aumentou para oito, refletindo a expansão das áreas urbanas e as mudanças nas condições de moradia no estado.
Perfil dos moradores e infraestrutura
A população das favelas e comunidades urbanas de Mato Grosso do Sul é predominantemente parda, com a presença também de 539 indígenas nessas áreas. O perfil demográfico mostra que os homens são maioria, e a população é mais jovem se comparada à média do estado.
Quanto à infraestrutura, cerca de 16% dos domicílios nas favelas e comunidades urbanas não têm acesso à rede geral de água, o que evidencia uma condição de infraestrutura precária. Em relação às moradias, a grande maioria é composta por casas (98,7%), sendo que os estabelecimentos religiosos são o segundo tipo de construção mais comum, representando 13,3% do total.
A taxa de alfabetização também é menor entre os moradores dessas áreas, refletindo uma desigualdade no acesso à educação e outros serviços básicos.
Embora o estado se destaque com o menor percentual de moradores em favelas, houve o aumento no número de áreas desse tipo, que saltou de 8 em 2010 para 31 em 2022. O crescimento das favelas em Mato Grosso do Sul é um reflexo da expansão das áreas urbanas.
Fonte: MS Todo Dia
Foto: Divulgação
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