Com queda de 70% na mortalidade materna pós-pandemia, MS acelera para cumprir meta da ONU até 2030

Estado registra queda expressiva nos óbitos maternos desde 2021 e aposta em campanha digital para manter avanço e salvar vidas

Imagem de compartilhamento para o artigo Com queda de 70% na mortalidade materna pós-pandemia, MS acelera para cumprir meta da ONU até 2030 da MS Todo dia

Compartilhe:

Ícone Compartilhar no Whatsapp Ícone Compartilhar no Twitter Ícone Compartilhar por e-mail

Mato Grosso do Sul reduziu em 70% a mortalidade materna desde o pico registrado em 2021, durante a pandemia de Covid-19. O dado mais recente, de 2024, aponta 15 mortes para cada 100 mil nascidos vivos, número próximo à meta da ONU de menos de 30 óbitos até 2030. A queda consolida o Estado entre os que mais avançaram na agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), voltados à promoção da saúde da mulher.

Em 2021, auge da crise sanitária, foram 54 mortes maternas no Estado — o equivalente a uma razão de mortalidade materna (RMM) de 128 por 100 mil nascidos vivos. Em 2024, o índice caiu para 39,92, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Os números reforçam o impacto das políticas públicas implementadas nos últimos anos, voltadas ao fortalecimento do pré-natal, partos humanizados e acompanhamento no puerpério (período pós-parto).

Para manter a curva descendente e consolidar o compromisso antes do prazo, a SES lançou neste mês a Campanha Digital de Maio, voltada à conscientização da sociedade e de gestores públicos sobre a responsabilidade coletiva na proteção da vida materna.

“Essa expressiva redução representa um avanço notável e reflete o compromisso do nosso Estado em priorizar a saúde das mulheres”, destaca a gerente da Vigilância do Óbito Materno e Infantil da SES, Hilda Guimarães.
Segundo ela, o momento é de mobilização. Só em 2024, nove mortes de mulheres durante a gestação ou até 42 dias após o parto já foram registradas. A gerente alerta que é preciso garantir que todas tenham acesso ao acompanhamento completo desde os primeiros exames do pré-natal.

“Cada vida importa. A informação e o acesso aos cuidados adequados são ferramentas poderosas para que nenhuma mãe perca a chance de viver sua gestação com segurança”, completa Hilda.

Fonte: MS Todo Dia
Foto: Divulgação

Você também pode gostar de ler

X Dia D