Roubos e furtos caem em MS no 1º semestre; assaltos em Campo Grande têm queda de 30%

Estado registra redução expressiva em crimes contra o patrimônio; uso de dados e reforço no policiamento são apontados como fatores

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Mato Grosso do Sul registrou queda nos índices de roubo e furto no primeiro semestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. Em Campo Grande, os assaltos em vias urbanas caíram 30,7%, passando de 875 para 612 casos. Os dados são da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública).

Também houve queda nos roubos de veículos (-20,2%), que passaram de 94 para 75 ocorrências. Os roubos a comércios diminuíram 7,1% (de 42 para 39), e os roubos em residências caíram 7,8% (de 51 para 47 casos). Nos furtos, o destaque foi a redução de 33,4% nos casos envolvendo veículos: de 908 no ano passado para 605 neste ano. Já os furtos em residências tiveram variação de apenas 0,7%.

Segundo o coronel Emerson de Almeida Vicente, comandante do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), o resultado é reflexo de ações baseadas em inteligência policial e no mapeamento das áreas com maior incidência de crimes. “Analisamos a mancha criminal e direcionamos o efetivo conforme a necessidade de cada região”, afirmou.

Ele também citou o aumento no número de policiais, ampliação de setores de policiamento — de 38 para 50 —, locação de viaturas e realização de operações específicas como medidas que reforçaram a segurança.

No interior, o cenário segue a mesma tendência. O total de roubos em via urbana no Estado caiu 21% (de 1.260 para 996). O roubo de veículos teve queda de 13,4%, enquanto os furtos de veículos recuaram 23,6% (de 1.444 para 1.103). Os furtos em residências diminuíram 4,9%.

Casos de roubo seguido de morte caíram de nove para três no Estado — queda de 66,7%.

Para o delegado Fábio Leite Brandalise, titular da Derf (Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos), os números refletem o investimento no trabalho das forças policiais. Ele reforça a importância da população evitar comprar produtos de origem duvidosa, como celulares e eletrodomésticos sem nota fiscal. “A pessoa pode se envolver em receptação, que tem pena de até oito anos de prisão”, alerta.

No caso de aparelhos celulares, a recomendação é consultar a procedência pelo site da Anatel, com o número do IMEI, além de exigir caixa, carregador e nota.

Fonte: MS Todo Dia
Foto: Divulgação

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