Ministério da Saúde descarta duas suspeitas de intoxicação por metanol em Mato Grosso do Sul

Com a atualização, Estado mantém duas investigações em andamento e apura se morte de homem de 42 anos tem relação com a substância

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O Ministério da Saúde descartou duas novas suspeitas de intoxicação por metanol em Mato Grosso do Sul, conforme balanço divulgado pelo órgão federal na noite desta sexta-feira (17).

Com isso, o Estado segue com duas possíveis contaminações ainda sob investigação e apura se a morte de um homem de 42 anos pode estar relacionada ao consumo de bebida adulterada com a substância.

Desde o início das notificações, 11 casos suspeitos foram registrados em Mato Grosso do Sul. Com a nova atualização, nove foram descartados. Os dois casos ainda investigados são de Campo Grande, enquanto os descartados envolviam pacientes de Caarapó, Dourados, Ladário, Rio Brilhante e Sidrolândia.

De acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde), o exame que confirma ou descarta a intoxicação é realizado por meio da dosagem de metanol no plasma ou na urina. Outros exames complementares — como gasometria arterial, cálculo do gap osmolar e neuroimagem — também podem ser solicitados para avaliação clínica.

“Nos casos suspeitos, devem ser coletadas amostras de sangue e urina, devidamente armazenadas sob refrigeração e encaminhadas ao LACEN-MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) em até 24 horas. Posteriormente, as amostras são enviadas ao CIATox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica) da Unicamp, em Campinas (SP), unidade de referência nacional para esse tipo de investigação”, informou a secretaria.
A SES reforça que os exames relacionados ao metanol têm prioridade, já que a intoxicação é considerada evento de saúde pública, exigindo notificação compulsória imediata.

“A detecção do metanol deve ocorrer o mais precocemente possível, considerando que a janela de detecção é de até 72 horas após a exposição. Por isso, é essencial a agilidade na coleta e no envio das amostras ao LACEN-MS”, conclui a nota.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Reprodução/Freepik

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