Após morte de bebê em São Gabriel do Oeste, bombeiros reforçam alerta sobre afogamentos domésticos

Criança de 11 meses foi encontrada submersa em piscina de plástico; Corpo de Bombeiros orienta sobre prevenção e primeiros socorros

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A morte de um bebê de 11 meses em São Gabriel do Oeste, ocorrida no dia 15 de outubro, chamou atenção para os riscos de afogamento envolvendo crianças pequenas. A vítima foi encontrada submersa em uma piscina de plástico no quintal de casa. O bebê chegou a ser reanimado e transferido para a Santa Casa de Campo Grande, mas não resistiu. A criança completaria um ano neste sábado (18).

O caso reforça a necessidade de atenção constante de familiares quando há piscinas, baldes ou outros recipientes com água em casa. Segundo o 2º tenente Paulo de Lima Gomes Júnior, especialista em Salvamento Aquático do Corpo de Bombeiros, a primeira medida em situações de afogamento é manter a cabeça da criança fora da água até a chegada do socorro, utilizando objetos flutuadores, se disponíveis. Em piscinas, é importante que o motor esteja desligado.

Para prevenção, o tenente recomenda instalar ralos antisucção, cercar o local das piscinas e supervisionar de perto qualquer atividade próxima à água. Ele alerta que pessoas sem experiência em natação não devem entrar na água para tentar resgatar a vítima, pois também correm risco de afogamento. O ideal é retirar a criança com segurança e acionar o 193 para orientação sobre os primeiros socorros.

A reanimação cardiopulmonar (RCP) deve ser iniciada imediatamente se a vítima apresentar ausência de respiração e batimentos cardíacos. O tenente explica que a parada cardiorrespiratória pode ser identificada observando-se a falta de movimento do tórax, ausência de ventilação pelo nariz ou boca e ausência de pulso na artéria carótida.

O militar reforça que a maior parte dos afogamentos infantis ocorre dentro de casa. Medidas simples, como evitar baldes cheios em locais de fácil acesso e manter atenção total de um adulto responsável, podem salvar vidas. A distância segura recomendada é de um braço, conforme a SOBRASA (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático).

No caso recente, o bebê ficou aproximadamente dez minutos submerso antes de ser encontrado pela família. Ele foi levado ao hospital municipal, entubado e transferido para a Santa Casa, mas morreu no mesmo dia, destacando a gravidade dos afogamentos em crianças pequenas.

O Corpo de Bombeiros reforça que, em qualquer situação de emergência, o socorro deve ser acionado imediatamente pelo telefone 193.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Divulgação

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