Hidrelétrica no rio Aporé promete gerar 290 empregos e R$ 1 milhão em impostos durante obras

Audiência pública com presença do prefeito de Cassilândia discutiu impactos ambientais e sociais do projeto da PCH Peixe

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A construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Peixe, no rio Aporé, promete movimentar a economia de Cassilândia com a criação de cerca de 290 empregos e arrecadação estimada em R$ 1,1 milhão em impostos municipais. O projeto, que prevê investimento de aproximadamente R$ 200 milhões, foi tema de audiência pública realizada na noite de quarta-feira (23) pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

O encontro, realizado em formato híbrido, ocorreu na sede da Associação Comercial e Empresarial de Cassilândia, com transmissão pela Câmara Municipal de Aporé (GO) e pelo canal oficial do Imasul no YouTube. A audiência apresentou detalhes do Relatório de Impacto Ambiental (Rima), além de abrir espaço para perguntas e manifestações de participantes previamente inscritos.

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A mediação foi conduzida pela assessora jurídica do Imasul, Rosangela Maria Rocha Gimenes. Participaram o prefeito de Cassilândia, Rodrigo Freitas, o engenheiro Daniel Zonta, sócio e diretor da Enebras Projetos de Usinas Hidrelétricas Ltda., e Alexandre Rosa, da MRS Ambiental, empresa responsável pelo estudo de impacto ambiental.

De acordo com Daniel Zonta, as obras da usina devem gerar 190 empregos diretos e 100 indiretos. “A estimativa é que Cassilândia receba cerca de R$ 1,1 milhão em ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) durante a construção. Boa parte dos insumos e serviços será contratada no município, o que deve impulsionar a economia local. Queremos gerar energia e riqueza com o mínimo de impacto ambiental”, afirmou.

Os estudos apresentados apontam que 13 propriedades serão afetadas pela instalação da PCH Peixe, sendo 12 em Cassilândia e uma em Aporé. A casa de força ficará no lado sul-mato-grossense, e o projeto, segundo os técnicos, não deve afetar o Salto do Aporé, ponto turístico e símbolo da região.

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O Imasul destacou que o estudo ambiental segue as normas do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e inclui contrapartidas, como programas de monitoramento da qualidade da água.

Durante a audiência, moradores manifestaram preocupações sobre possíveis impactos no rio. O prefeito Rodrigo Freitas defendeu o acompanhamento próximo de empreendimentos que possam interferir no município.

“É fundamental que a comunidade participe e que todas as informações sejam transparentes. Cassilândia precisa crescer de forma sustentável”, afirmou.

As contribuições apresentadas na audiência serão analisadas e poderão ser incorporadas ao processo de licenciamento ambiental da PCH Peixe, informou o Imasul.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Reprodução/Cassilândia News

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