Com bandeira vermelha, conta de luz sobe R$ 4,46 a cada 100 kWh em novembro

A decisão foi tomada devido ao baixo volume de chuvas, que reduziu o nível dos reservatórios das hidrelétricas em todo o país

Imagem de compartilhamento para o artigo Com bandeira vermelha, conta de luz sobe R$ 4,46 a cada 100 kWh em novembro da MS Todo dia

Compartilhe:

Ícone Compartilhar no Whatsapp Ícone Compartilhar no Twitter Ícone Compartilhar por e-mail

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou nesta sexta-feira (31) a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 para o mês de novembro. A decisão foi tomada devido ao baixo volume de chuvas, que reduziu o nível dos reservatórios das hidrelétricas em todo o país.

Com isso, cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos terão acréscimo de R$ 4,46 na conta de luz. Em agosto e setembro, a agência havia aplicado a bandeira vermelha patamar 2, que cobrava R$ 7,87 por 100 kWh.

A redução para o patamar 1 representa uma leve melhora nas condições de geração, mas ainda impõe custo adicional aos consumidores. Segundo a Aneel, a medida é necessária para garantir o fornecimento de energia durante o período de estiagem.

A escassez de chuvas obriga o acionamento de usinas termelétricas, cuja produção é mais cara. A agência explica que, embora a energia solar tenha crescido nos últimos anos, ela não é constante e não consegue suprir toda a demanda, especialmente nos horários de pico.

Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). A bandeira verde indica condições favoráveis, sem acréscimo.

Já as bandeiras amarela e vermelha (patamares 1 e 2) aplicam cobranças adicionais, conforme a elevação dos custos de geração. A Aneel alerta que o impacto da bandeira é proporcional ao consumo: quanto maior o uso de energia, maior será o valor final da fatura.

A agência reforça que a bandeira vermelha patamar 1 tem caráter temporário e será reavaliada conforme as condições climáticas e o volume dos reservatórios nas próximas semanas.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Divulgação

Você também pode gostar de ler