Mais de 40 mil pessoas saíram da pobreza em dois anos em MS, aponta IBGE

Iniciativas como MS Supera e Mais Social impulsionam inclusão e permanência no ensino, transformando programas sociais com foco em estudo, qualificação e ascensão social.

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Um levantamento recente da Síntese dos Indicadores Sociais, divulgado pelo IBGE, mostra que mais de 40 mil pessoas deixaram a situação de pobreza entre 2023 e 2024 no Estado.

O avanço é reflexo direto de programas sociais estruturantes coordenados pela Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead), que passaram a priorizar inclusão social, segurança alimentar, qualificação profissional, incentivo ao estudo e oportunidades de ascensão. A economia aquecida e o pleno emprego também reforçam o movimento de redução da vulnerabilidade.

Um exemplo emblemático desse impacto é o MS Supera, que substituiu o antigo Vale Universidade e ampliou o acesso para estudantes de baixa renda, especialmente os de cursos integrais. A acadêmica de Medicina Ariadne Mariana Rocha da Cunha, de 24 anos, só conseguiu permanecer na UFMS após a mudança na legislação que eliminou a exigência de estágio obrigatório. Filha de pedreiro e dona de casa, ela representa uma quebra de ciclo em sua família. “Passar no vestibular foi a primeira vitória. A segunda foi conseguir o MS Supera, que garantiu minha permanência”, conta Ariadne, atualmente no 6º semestre de Medicina.

O programa paga um salário mínimo mensal para estudantes de baixa renda, ajudando a reduzir a evasão e garantindo dedicação aos estudos. Outro programa aprimorado é o Mais Social, que ganhou novo formato e passou a oferecer adicional de R$ 300 para beneficiários matriculados no ensino regular ou EJA.

Segundo a secretária Patrícia Cozzolino, a transformação dos programas teve como base um diagnóstico detalhado das necessidades sociais. “Acabamos com o assistencialismo e transformamos os programas em ferramentas estruturantes, que colocam as pessoas na vida produtiva. Com isso, perseguimos a erradicação da extrema pobreza”, afirma.

Os resultados justificam a estratégia. Entre 2022 e 2024, a extrema pobreza caiu 40,74% em Mato Grosso do Sul, passando de 2,7% para 1,6%, segundo o IBGE, que considera extremamente pobres famílias com renda de até US$ 2,15 por dia.

Para seguir avançando, desde março de 2025 equipes do Mais Social realizam busca ativa nos 79 municípios, cruzando dados e mapeando famílias vulneráveis que ainda não recebem nenhum benefício. Hoje, o programa atende mais de 40 mil famílias, enquanto o MS Supera ampliará suas vagas de 2.200 para 2.500 em 2026.

O conjunto de ações se soma a outros programas essenciais do Governo do Estado, como o Energia Social, Conta de Luz Zero, que quita a fatura de 29 mil famílias; o Cuidar de Quem Cuida, com 1.878 beneficiários; e a entrega regular de cestas alimentares a mais de 20 mil famílias indígenas aldeadas.


Fonte: MS Todo Dia
Foto: Divulgação/Governo MS

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