Os trabalhos de recuperação emergencial da BR-163/MS, no trecho entre os quilômetros 500 e 501 em Jaraguari, que desabou devido ao rompimento da barragem de uma represa, estão adiantados. A concessionária CCR MSVia informou que a liberação do trecho pode ocorrer antes do prazo inicialmente previsto de 15 dias.

Atualmente, as equipes estão finalizando o aterro para iniciar a pavimentação do trecho, conforme o Correio do Estado. Durante o trabalho, o tráfego está sendo controlado pelo sistema "pare e siga".

Marcus Vinícius Pereira, gerente de engenharia da CCR MSVia, destacou o aumento significativo no número de colaboradores, que ultrapassou 100. "Recebemos diariamente mais de 80 carretas com pedras para o aterro, o que nos permitiu adiantar os trabalhos e iniciar em breve a reconstrução do pavimento", afirmou Pereira.

O gerente de operações da concessionária, Arrison Szesz, explicou que um planejamento logístico eficiente foi crucial para acelerar as obras. São utilizados 50 equipamentos essenciais, como escavadeiras, caminhões, rolos compactadores e tratores de esteira.

Estima-se que serão necessárias 16 mil toneladas de pedras, 400 toneladas de asfalto, 1.000 metros de defensas metálicas e um novo sistema de drenagem até a conclusão das atividades.

"Com essas medidas, conseguimos melhorar o progresso das obras e reduzir o tempo de espera dos motoristas nas filas do 'pare e siga', mantendo a segurança e a fluidez na rodovia", afirmou Szesz.

Orientações para Motoristas

Apesar do adiantamento nas obras, o trecho continuará operando no sistema "pare e siga", o que pode causar lentidão, especialmente em horários de pico. A CCR MSVia recomenda aos motoristas considerar alternativas para evitar o congestionamento.

A concessionária está alertando os motoristas sobre a interdição parcial por meio de Painéis de Mensagens Variáveis Fixos e Móveis ao longo da rodovia, Praças de Pedágio e equipes de operação na pista.

É recomendável que os motoristas planejem seus trajetos com antecedência para evitar imprevistos e possíveis lentidões no trecho em obra.

Fonte: MS Todo Dia