Não conseguiu ver o eclipse lunar? Confira os registros feitos em Campo Grande

Um eclipse parcial da Lua ocorre quando apenas uma parte da Lua passa pela umbra, a sombra mais escura da Terra

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Na noite desta terça-feira (17), um espetáculo celestial encantou observadores de todo o Brasil: um eclipse parcial da Lua. Se você perdeu essa oportunidade, não se preocupe! A reportagem do MS Todo Dia traz para você o registro incrível feito pelo fotógrafo Wilmar Carrilho, de 62 anos, diretamente da capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande. 

O Fenômeno em Detalhes

Um eclipse parcial da Lua ocorre quando apenas uma parte da Lua passa pela umbra, a sombra mais escura da Terra, que não recebe nenhuma luz solar. Antes de entrar totalmente na umbra, a Lua passa pela penumbra, uma sombra mais clara onde ainda há um pouco de luz do Sol. Durante essa fase penumbral, que começou às 21h41, não se percebe nenhuma mudança a olho nu.

Às 23h12, a Lua começou a entrar na umbra, fazendo com que uma pequena parte dela escurecesse, dando a impressão de uma "mordidinha" que vai crescendo até o máximo do eclipse parcial às 23h44. No ápice do fenômeno, apenas 3,5% da área total da Lua estava escura, proporcionando um espetáculo sutil mas fascinante.

Imagem eclipse_parcial_Wilmar Carrilho

Sequência dos Eclipses

Eclipses da Lua e do Sol geralmente acontecem em sequência. O próximo eclipse solar está previsto para o dia 2 de outubro. "Todo eclipse total da Lua tem primeiro a fase penumbral, depois a parcial, seguida pela total, e então retorna à fase parcial e à penumbral. No caso de um eclipse parcial, há apenas as fases penumbral e parcial", explica Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional.

Fonte: MS Todo Dia 

Fotos: Wilmar Carrilho 

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